Os bancos da China reduziram drasticamente a concessão de empréstimos em fevereiro, após o recorde do mês anterior, segundo dados publicados nesta sexta-feira, 14, pelo PBoC, como é conhecido o banco central do país. Em fevereiro, os bancos chineses liberaram 1,01 trilhão de yuans (US$ 139,7 bilhões) em novos empréstimos, após repassarem o valor recorde de 5,13 trilhões de yuans em janeiro.
O valor de fevereiro ficou abaixo da expectativa de economistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 1,23 trilhão de yuans em empréstimos.
O financiamento social total, uma medida mais ampla do crédito na economia chinesa, diminuiu para 2,23 trilhões de yuans em fevereiro, ante 7,06 trilhões de yuans em janeiro.
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A base monetária da China (M2), por sua vez, teve acréscimo anual de 7% em fevereiro, repetindo a variação de janeiro e em linha com o consenso do mercado.
Mais cedo, o regulador financeiro chinês orientou os bancos domésticos a ampliarem a concessão de crédito, como parte de esforços para impulsionar o consumo.
Medidas de crédito
A iniciativa é o mais recente esforço do Partido Comunista chinês para impulsionar a confiança de consumidores que têm optado por economizar em vez de gastar, em meio a preocupações com a situação do mercado de trabalho e as perspectivas econômicas.
Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, 14, o regulador financeiro chinês orientou os bancos domésticos a ampliar a concessão de crédito e buscar maneiras de ajudar clientes que enfrentam dificuldades para pagar empréstimos. As bolsas da China fecharam em forte alta após a diretriz do regulador.
Há expectativas de que autoridades chinesas anunciem medidas de incentivo ao consumo durante coletiva de imprensa na segunda-feira (17).
(Com Estadão Conteúdo)