O Banco do Brasil (BBAS3) inicia nesta sexta-feira, 11, a operação do Pix por aproximação com um grupo de correntistas. Os pagamentos poderão ser feitos em maquininhas da Cielo (CIEL3), credenciadora controlada pelo banco e pelo Bradesco (BBDC4), e inicialmente, estarão disponíveis em estabelecimentos comerciais selecionados em Brasília e em São Paulo.
O Pix por aproximação será obrigatório para o mercado a partir de fevereiro de 2025, mas assim como o BB, outras instituições têm se antecipado através de produtos com aceitação restrita a algumas maquininhas.
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O Itaú Unibanco anunciou que entrará no Pix por aproximação junto com a Rede, credenciadora que controla, e o Google Pay fechou um acordo com C6 Bank e PicPay.
Com o sistema, o cliente poderá pagar por Pix sem ter de ler um QR Code ou digitar a chave do estabelecimento. No caso do BB, abrirá o aplicativo, clicará em “Pix por aproximação” e digitará a senha do aplicativo.
O banco público afirma que o pagamento será finalizado em poucos segundos, aproximando o celular da maquininha da Cielo, assim como acontece nos pagamentos com cartões físicos e carteiras digitais.
Nos pagamentos com valor acima de R$ 200, o cliente precisa apenas digitar a senha de transações, a mesma utilizada no Pix tradicional.
O BB afirma que o pagamento tem uma série de camadas de proteção e mecanismos antifraude. Segundo o banco, o piloto vai até novembro, quando prevê que todos os clientes pessoas físicas terão acesso ao produto. A aceitação por todas as maquininhas da Cielo acontecerá até dezembro.
“De acordo com uma pesquisa recente realizada pela Cielo, a adoção de novas tecnologias no varejo e a rapidez para concluir transações são atributos valorizados por comerciantes. O nosso maior objetivo é escalar soluções de pagamentos seguras, eficientes para o setor financeiro, quanto o varejo e, claro, consumidores”, diz o CEO da Cielo, Estanislau Bassols, em nota.
“Com a nova funcionalidade, Banco do Brasil e Cielo, inovam e antecipam a chegada do Pix por aproximação, passando a oferecer uma experiência ainda mais fluida e segura, tanto para os mais de 18 milhões de correntistas BB que utilizam o pagamento Pix regularmente, quanto para os milhares de estabelecimentos comerciais afiliados a Cielo”, afirma o diretor de Tecnologia do BB, Rodrigo Mulinari.
O mercado acredita que o Pix por aproximação ampliará o número de pagamentos feitos com Pix no comércio. Embora o sistema de transferências instantâneas tenha se tornado o mais popular meio de pagamento do País, seu uso no comércio ainda é tímido diante da complexidade do uso na comparação com os cartões, em que o pagamento é feito em poucos segundos.
(Com Estadão Conteúdo)