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BC da China deve aumentar injeção de liquidez, mas manterá taxa básica inalterada

O banco central injetou 600 bilhões de iuanes líquidos de dinheiro no sistema bancário por meio de empréstimos MLF em novembro, o maior aumento mensal desde dezembro de 2016

por Reuters
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Bancos China

O banco central da China provavelmente aumentará as injeções de liquidez e, ao mesmo tempo, deixar a taxa básica de juros inalterada ao rolar empréstimos de médio prazo que estão vencendo na sexta-feira, de acordo com uma pesquisa da Reuters.

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Entre os trinta e dois participantes do mercado entrevistados esta semana, 29, ou 91%, esperam que o Banco do Povo da China mantenha inalterada a taxa da ferramenta de empréstimo de médio prazo (MLF, na sigla em inglês) de um ano, enquanto os três restantes projetavam um corte marginal na taxa de juros.

A taxa de juros da MLF está atualmente em 2,5%.

Além disso, 26, ou 81% de todos os entrevistados, previram que o banco central injetará novos fundos para exceder os 650 bilhões de iuanes (91,11 bilhões de dólares) em empréstimos da MLF que vencem na sexta-feira.

“Esperamos que a MLF seja maior do que o normal para amortecer a demanda de liquidez proveniente das vendas de títulos e empréstimos; se não houver MLF maior do que o normal, provavelmente será necessário um corte na taxa de compulsório (RRR, na sigla em inglês)”, disse Frances Cheung, estrategista de taxas do OCBC Bank.

Nos últimos meses, a China começou a liberar novos estímulos para sustentar a economia. Em uma ação surpreendente, Pequim aprovou, no final de outubro, a emissão de 1 trilhão de iuanes em títulos soberanos para este ano –a primeira expansão do déficit orçamentário em um ano fiscal em 23 anos– e aprovou um projeto de lei para permitir que os governos locais antecipem parte de suas cotas de títulos de 2024.

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O banco central injetou 600 bilhões de iuanes líquidos de dinheiro no sistema bancário por meio de empréstimos MLF em novembro, o maior aumento mensal desde dezembro de 2016.

As expectativas de uma redução na taxa de juros aumentaram um pouco, já que a China vem enfrentando uma pressão deflacionária mais intensa, com os preços ao consumidor caindo no ritmo mais rápido em três anos em novembro, enquanto a deflação nas fábricas se aprofundou.

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