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BC melhora previsão de crescimento do PIB em 2023 para 3,0%, vê alta de 1,7% em 2024

O Ministério da Fazenda divulgou em novembro que espera um crescimento de 3,0% neste ano e de 2,2% no ano que vem

por Reuters
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Copom

O Banco Central melhorou sua estimativa de crescimento para a economia brasileira em 2023 a 3,0%, de 2,9% estimados em setembro, mostrou o Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira, que também apresentou projeção de alta de 1,7% para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024, de 1,8% antes.

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O documento também trouxe uma forte revisão para melhor da chance de a inflação estourar o teto da meta neste ano, passando a projetar que a probabilidade de o índice superar o limite superior de 4,75% da banda de tolerância está em 17%, contra 67% estimados em setembro.

A projeção do BC para o crescimento da atividade se igualou às estimativas do governo neste ano, mas ainda está menos otimista na previsão para 2024.

O Ministério da Fazenda divulgou em novembro que espera um crescimento de 3,0% em 2023 e de 2,2% no ano que vem. A pesquisa Focus mais recente, por sua vez, apontou que o mercado prevê uma expansão do PIB de 2,92% em 2023 e 1,51% em 2024.

Dados da atividade econômica surpreenderam positivamente neste ano, mas já começam a indicar uma desaceleração diante dos efeitos da política monetária contracionista promovida pelo Banco Central com o objetivo de controlar a inflação.

De acordo com o relatório, a perspectiva de arrefecimento da atividade econômica se confirmou, embora o crescimento do PIB no terceiro trimestre tenha ficado “ligeiramente maior que o esperado”.

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“O cenário prospectivo inclui aumento do ritmo de crescimento ao longo do próximo ano, com moderação do consumo das famílias, retomada dos investimentos, e manutenção de um balanço favorável nas contas externas”, disse.

Em relação á inflação, o BC afirmou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu menos do que o previsto no relatório de setembro, com surpresa baixista originada principalmente nos segmentos de preços administrados, especialmente combustíveis, e de bens industriais.

“A inflação cheia e a média dos núcleos de inflação se aproximam da meta para a inflação nas divulgações mais recentes”, afirmou.

A autoridade monetária ponderou que não houve mudança relevante na mediana das expectativas de inflação para os próximos anos, que permanecem desancoradas.

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