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Biden demandará tarifas mais altas para metais chineses em Pittsburgh

O governo Biden também está pressionando o vizinho México a proibir a China de vender seus produtos de metal aos EUA indiretamente a partir de lá

por Reuters
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Joe Biden

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defenderá nesta quarta-feira tarifas de importação bem mais altas sobre metais da China como parte de um pacote de políticas destinadas a agradar os metalúrgicos do Estado da Pensilvânia, sob o risco de irritar Pequim.

Em comícios na “Cidade do Aço” de Pittsburgh, Biden deve propor elevar a 25% as tarifas impostas originalmente por seu antecessor Donald Trump sobre produtos chineses de aço e alumínio, de acordo com uma autoridade do governo.

Os produtos visados atualmente são sujeitos a uma taxa de até 7,5% sob uma política da era Trump na Seção 301 da lei comercial dos EUA, que está sendo revisada por determinação de Biden em 2022.

O governo Biden também está pressionando o vizinho México a proibir a China de vender seus produtos de metal aos EUA indiretamente a partir de lá.

Ao mesmo tempo, o governo norte-americano está lançando uma investigação sobre as práticas comerciais chinesas nos setores de construção naval, marítimo e de logística, o que pode levar a mais tarifas.

As medidas, que devem ser reveladas quando Biden visitar a sede do sindicato United Steelworkers, devem gerar reações contrárias da China em um momento de tensões já elevadas entre as duas maiores economias do mundo.

A imposição de tarifas por Trump durante sua Presidência provocou a retaliação da China com suas próprias taxas.

A Pensilvânia é um dos seis Estados eleitoralmente cruciais que provavelmente decidirão a revanche eleitoral de novembro entre Biden e Trump. A economia está entre as principais preocupações dos eleitores.

Jared Bernstein, diretor do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, disse nesta quarta-feira que a “intervenção direcionada” que está sendo considerada pelo governo Biden não deve piorar a inflação persistentemente alta.

“Se não agirmos, estaremos colocando em risco um de nossos setores mais críticos — o que o presidente chama de espinha dorsal da economia norte-americana, o alicerce de nossa segurança nacional — que é a produção doméstica de aço”, disse ele à CNBC.

Biden e seu oponente republicano têm cortejado líderes sindicais e trabalhadores em centros industriais combalidos que compõem um bloco eleitoral significativo na Pensilvânia e em Michigan.

O sindicato dos trabalhadores de aço, que pediu as medidas que Biden está adotando agora, apoiou sua campanha de reeleição no mês passado.

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