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Bitcoin a US$ 1 milhão em 2025? Veja a previsão do analista PlanB

Projeção considera a eleição de Donald Trump, maior adoção de ETFs, retorno de empresas cripto aos EUA, euforia dos investidores, entre outras variáveis

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Bitcoin

O analista anônimo conhecido como PlanB, criador do modelo de previsão Stock-to-Flow (S2F) para o preço do Bitcoin (BTCUSD), recentemente compartilhou uma projeção ambiciosa para a criptomoeda em seu perfil na rede social X.

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Segundo ele, o Bitcoin pode alcançar a marca de US$ 1 milhão até o final de 2025, impulsionado por uma combinação de eventos políticos, econômicos e de adoção institucional.

A projeção desenha um cenário com fortes altas mensais, começando com um preço de US$ 70 mil em outubro de 2024 – o que foi atingido.

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Em novembro, PlanB sugere um possível impacto político: a vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA. A projeção indica que o retorno de Trump à presidência poderia encerrar o que o analista chamou de “guerra dos democratas contra as criptos”, fazendo com que o preço do Bitcoin disparasse para US$ 100 mil.

Em dezembro, PlanB aponta a possível aprovação de ETFs de Bitcoin nos EUA como um fator de valorização adicional, elevando o ativo para US$ 150 mil, com influxo massivo de capital institucional no mercado.

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2025

Em janeiro de 2025, com a “volta das empresas de cripto aos EUA”, a expectativa é de que a cripto chegue aos US$ 200 mil, um cenário onde o otimismo com uma regulamentação mais amigável beneficiaria a infraestrutura cripto.

Gráfico 1M
(Imagem: X/ @100trillionUSD)

Entre fevereiro e abril, as previsões sugerem momentos de correção e novos picos. PlanB acredita que um grupo significativo de investidores conhecidos como “Power Law crew” poderia liquidar parte de suas posições em fevereiro, levando o preço de volta a US$ 150 mil.

Porém, uma onda de adoções por países como Butão, Argentina e Dubai como moedas de curso legal seria suficiente para impulsionar o preço a US$ 300 mil em março. Em abril, o analista especula que os EUA, sob o comando de Trump, poderiam iniciar a formação de uma “reserva estratégica de Bitcoin”, fazendo o preço chegar a US$ 400 mil.

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Nos meses seguintes, a corrida pela adoção estatal da criptomoeda se intensificaria, com outros países (exceto na União Europeia) entrando no “circuito” do Bitcoin, alcançando US$ 500 mil em maio. Em junho, a previsão sugere um novo vetor de crescimento: o uso de inteligência artificial (IA) no mercado financeiro, com algoritmos autônomos adotando o Bitcoin para realizar operações de arbitragem. Essa atividade teria o potencial de impulsionar o BTCUSD para US$ 600 mil.

Chegando ao US$ 1 milhão

De julho a dezembro de 2025, o analista projeta uma fase de alta histórica, impulsionada por uma intensa demanda de investidores (“FOMO” – sigla em inglês para “medo de perder uma oportunidade”), fazendo com que o ativo alcance o pico de US$ 1 milhão. Este valor representa um aumento exponencial comparado ao preço atual do Bitcoin e marcaria um novo recorde.

No entanto, PlanB também projeta uma fase de “distribuição” em 2026, com o preço caindo gradualmente para cerca de US$ 500 mil, seguido por um mercado de baixa em 2027, quando o valor do Bitcoin poderia recuar para aproximadamente US$ 200 mil. Esse padrão, segundo o analista, seria típico de ciclos de mercado de alta e baixa já observados anteriormente no histórico da criptomoeda.

O que é o Stock-to-Flow (S2F?

O modelo Stock-to-Flow (S2F) é uma metodologia de análise quantitativa aplicada ao Bitcoin para prever seu valor com base em sua escassez relativa. Criado por “PlanB”, o S2F ganhou notoriedade em 2019 ao ser introduzido como uma nova forma de modelar o comportamento de ativos escassos, como metais preciosos, mas aplicado ao Bitcoin. O modelo considera a relação entre o estoque existente do ativo (“stock”) e a quantidade anual produzida ou extraída (“flow”). No caso do Bitcoin, essa produção anual é medida pela recompensa oferecida aos mineradores, reduzida pela metade aproximadamente a cada quatro anos em um evento conhecido como “halving”.

Segundo o S2F, quanto maior a relação entre estoque e fluxo, maior é a escassez do ativo e, consequentemente, seu valor de mercado. O Bitcoin é especialmente adequado a essa análise devido à sua oferta limitada, pré-programada para 21 milhões de unidades, e à redução periódica das novas moedas produzidas. Com cada halving, o fluxo de novos Bitcoins diminui, o que, de acordo com o S2F, deveria resultar em um aumento proporcional de valor devido à maior escassez.

PlanB aplicou o S2F ao Bitcoin usando uma regressão logarítmica, que demonstrou uma correlação entre o aumento da escassez e os ciclos de alta do preço do ativo. O modelo tem sido amplamente discutido, pois sugere valores altos para o Bitcoin a longo prazo, embora também receba críticas por simplificar demais fatores complexos que influenciam o mercado, como a regulação e a adoção tecnológica.

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