O bitcoin (BTCUSD) operou em alta nesta quarta-feira, ficando pouco abaixo dos US$ 100 mil, mas sem ímpeto suficiente para retomar a marca nesta sessão.
O grande catalisador foi a divulgação dos dados do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) americano de dezembro.
O alívio no indicador de inflação ofereceu perspectivas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) possa ter uma postura mais branda ao longo de 2025, algo que vem influenciando o ativo.
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Segundo a Binance, o bitcoin avançava 3,41%, a US$ 99.792,00, por volta das 17h00 (de Brasília). Já o ethereum (ETHUSD) subia 6,92%, a US$ 3.438,82.
Embora a inflação global tenha subido e ficado acima das expectativas de 2,8%, a inflação subjacente, que exclui os preços dos produtos energéticos e dos produtos alimentares, diminuiu.
Em resposta, os futuros de taxas de juros mostraram maiores chances de múltiplos cortes nas taxas este ano, o que é positivo para os investidores em criptomoedas.
A alta das criptomoedas foi um tanto prejudicada no último mês, à medida que os investidores se preocupavam com o risco de o Fed manter as taxas de juros mais altas por mais tempo.
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Os preços das criptomoedas normalmente sofrem quando as taxas de juros são elevadas porque os altos custos dos empréstimos tornam os investimentos mais arriscados, como as cripto, menos atraentes.
A “discrição” nos movimentos de preços “pode definir a maior parte do valor dos ativos digitais durante a próxima semana ou depois”, disse Geoffrey Kendrick, do Standard Chartered, em nota.
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As expectativas de notícias cripto positivas após a posse presidencial de Donald Trump em 20 de janeiro “parecem grandes”, diz ele.
Neste cenário, se o Bitcoin cair abaixo de US$ 90.000, poderá chegar a US$ 80.000. Por sua vez, o Standard Chartered espera que o bitcoin atinja US$ 200.000 até o final de 2025 devido à postura pró-cripto de Trump.