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Você com mais sonhos e mais dinheiro em 2009

por reinaldodomingos
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Você com mais sonhos e mais dinheiro em 2009Muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender! Esta é uma frase muito utilizada tanto no término do ano velho quanto no começo de um novo ano, não é mesmo? Mas somente falar e desejar pode ser pouco para que o sonho de independência financeira[bb] possa se transformar em realidade. E que bom que, guardadas as devidas proporções, já temos consciência disso. Observando as atitudes dos muitos brasileiros, fica fácil encontrar três tipos de situações financeiras que uma pessoa ou família pode passar:

  1. O endividado;
  2. O equilibrado financeiramente;
  3. O investidor.

1. O endividado
Quando falamos da primeira situação, um dos primeiros sonhos para o novo ano é se livrar-se das dívidas ou prevenir-se para não aumentá-las. O exercício para levar adiante o objetivo é muito simples: é preciso saber para quem você deve, qual é o valor da dívida, qual a taxa de juros sobre a divida e a quantidade total de parcelas. Ou seja, é importante tirar uma “fotografia” do total da dívida, conhecendo todos os seus detalhes.

Com esta situação dominada, conhecendo a dívida por inteiro e suas particularidades, chega a hora de traçar e reconhecer o objetivo de realmente sair destas dívidas como prioridade. Mas lembre-se que somente sair das dívidas não basta: é necessário sonhar alto, projetar e desenvolver outros sonhos, como por exemplo o de se tornar uma pessoa independente financeiramente – e isso só depende de você.

Outro passo necessário é saber para onde está indo o dinheiro[bb] que você ganha (salários, receitas e etc.). A população brasileira tem muita dificuldade para conhecer e registrar estes números. Acredito que parte da razão do problema está no medo de conhecer a verdadeira vida financeira. Quer ver como o dinheiro tem força? R$ 2,75 por dia, em 30 anos, corrigidos a 1% somarão mais de R$ 288 mil. Viu? Devemos respeitar o dinheiro e nunca desprezá-lo.

É muito importante saber para onde vai cada centavo de nosso dinheiro. Um instrumento muito eficaz é o apontamento que pertence a Metodologia DiSOP, publicado também em meu livro “Terapia Financeira” (Editora Gente). Na planilha é possível registrar, por tipo de despesa, todos os gastos nos 30 dias do mês (orçamento mensal). A proposta se baseia em uma verdadeira mudança do comportamento (hábitos e costumes), de forma a não deixar o dinheiro entrar no giro mensal automático.

Antes mesmo de ser creditado na conta corrente, parte de seus ganhos deverá ser reservada para seus sonhos e objetivos. Isso provocará você e sua família a se adequarem à uma nova realidade, ao seu novo padrão de vida, consumindo somente o que é possível, garantindo pelo menos 20% para a realização de sonhos e objetivos.

Um exemplo simples: uma pessoa que ganha R$ 1.000,00 nunca poderia gastar mais de R$ 800,00 com despesas mensais. Os R$ 200,00 da diferença devem ser canalizados para seus sonhos e desejos, entre eles o de sair das dívidas.

Quando tiver o domínio de seu dinheiro, o que significa saber onde e porquê ele deverá ser utilizado, aí sim você estará pronto para chamar seu credor (a pessoa ou empresa a quem você deve) e propor um acordo: este acerto pode ser um parcelamento com montantes que caberão em seu orçamento até que a dívida seja quitada, de preferência sem juros, ou juros de, no máximo, 2,5% ao mês.

2. O equilibrado financeiramente
É muito comum ouvir pessoas e famílias dizendo que estão tranqüilas e que não têm dívidas, mas que também não tem dinheiro guardado. Ah, sim, muitas vezes tais grupos se sentem orgulhosos, com razão. Aproveito para parabenizá-los por estarem equilibradas financeiramente e não terem nenhuma dívida. Parabéns mesmo.

No entanto, devo alertá-los com o mesmo entusiasmo de que esta posição também é altamente perigosa – trata-se da tão falada zona de conforto. Pessoas assim estão a um passo do endividamento visto que, se algo que não faça parte da rotina acontecer (doença, perda repentina do emprego ou qualquer outra eventualidade), as finanças da família[bb] ficarão arruinadas.

Por não ter nenhuma reserva financeira e por muitas vezes não se atentarem para diminuir seu padrão de vida, seus gastos mensais começam a entrar no cheque especial, rolamento de cartões de créditos e financeiras – neste momento, a saúde passou de equilibrada financeiramente para endividada, e com grande velocidade.

Você já deve ter percebido que o artigo traz importantes incumbências. Você precisará tomar decisões imediatas após leitura deste texto. Sim, você deverá traçar uma estratégia para buscar esta reserva financeira dentro de sua própria vida atual. Acredite, não é necessário apenas ganhar mais, mas sim fazer uma análise mais profunda em suas finanças e gastos atuais. Experimente registrar, por 30 dias, a origem e o destino de seu dinheiro.

Não existe mágica. Você tem que encarar o problema de frente. Neste sentido, sair da zona de conforto é atitude vital para que uma grande virada em sua vida, rumo à independência financeira, seja possível. No livro “Terapia Financeira” (Editora Gente), transcrevo a Metodologia DiSOP de educação financeira, que tem funcionado para muitos brasileiros. Experimente!

3. O investidor
Investidor é uma terminologia muito procurada, mas muito pouco alcançada no Brasil, visto que a grande maioria das pessoas não adquiriu o hábito de poupar. Nossas escolas não nos ensinaram nada sobre isso. Nossos avós não ensinaram nossos pais. Conseqüentemente, nossos pais não nos ensinaram. Ora, está na hora de quebrar este ciclo de gerações consumidoras e criar uma nova geração de pessoas conscientes e independentes financeiramente, não acha?

Para tanto, não basta apenas utilizar dos orçamentos básicos de hoje – que trazem o que se ganha menos o que se gasta mensalmente e o que sobra como lucro ou prejuízo. Há quem faça isso, mas ainda pense da seguinte forma: quando o resultado dá lucro, utilizo o dinheiro; quando dá prejuízo, utilizo o cheque especial. Verdade.

Esta não é a pratica que defendo e nem mesmo a forma correta de se realizar um orçamento financeiro inteligente. Baixe gratuitamente em seu computador uma de nossas planilhas e perceba a diferença. O grande diferencial da Metodologia DiSOP de educação financeira é priorizar os sonhos, colocando-os antes de qualquer gasto ou consumo. Ser um investidor[bb] significa que você e sua família devem reservar dinheiro para vocês e só depois adequar o saldo aos gastos e consumo.

É importante ainda registrar que, do dinheiro ganho e recebido mensalmente, de 20% a 30% são utilizados para gastos supérfluos e despesas que podem ser reduzidas – parcela significativa que poderá ser canalizadas para a sua independência financeira, estado só alcançável se você conseguir guardar dinheiro.

Invista e aplique o dinheiro sempre respeitando a ordem de que para cada aplicação deverá sempre haver um objetivo definido, podendo ser de curto, médio ou longo prazo. Aplicar dinheiro sem objetivo é, como muitos falam, usar força sem direção: não há certeza de vitória e conquista. Portanto, ser uma pessoa ou família investidora é o caminho para se alcançar a tão sonhada e almejada saúde financeira. Você encara o desafio?

Promoção “Terapia Financeira”
Como falamos bastante do livro “Terapia Financeira” (Editora Gente), o Dinheirama irá presentear três leitores com um exemplar do livro. Para ganhar, pedimos que comentem, aqui no espaço de comentários deste artigo, minha opinião sobre o tema. Que tipo de pessoa você é? O que fará em 2009 para mudar sua situação? As respostas devem ser publicadas até o dia 20/01 e três sorteios definirão os ganhadores. Participe!

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Reinaldo Domingos é professor, consultor e terapeuta financeiro. Também é autor dos livros “O Menino do Dinheiro” (Editora Gente), “Terapia Financeira” (Editora Gente) e Presidente do DiSOP – Instituto de Educação Financeira.

Crédito da foto para stock.xchng.

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