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Dinheirama Entrevista: Marco Gomes, CMO da boo-box

por Conrado Navarro
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Dinheirama Entrevista: Marco Gomes, CMO da boo-boxNossa primeira entrevista com o amigo empreendedor Marco Gomes foi um grande sucesso. Recebemos muito feedback através dos comentários e também por e-mail, inclusive com sugestões de pauta para uma nova rodada de perguntas. Marco, para quem ainda não o conhece, é fundador e atual CMO da boo-box, empresa de tecnologia para publicidade com operações no Brasil e América Latina.

Se já conversamos sobre empreendedorismo digital e as dificuldades e desafios que o empreendedor enfrenta em um país como o Brasil, agora é hora de discutir como as startups podem valorizar seus serviços e suas marcas sem que isso signifique gastar muito dinheiro. Além disso, Marco dá sua opinião sobre a importância do posicionamento e da troca de experiências como usuário através das redes sociais.

Confira nosso novo papo e deixe suas considerações no espaço de comentários ao final. Boa leitura!

Marco, as startups estão no centro do debate de empreendedorismo no Brasil. Apesar de ser um período em que o mercado olha para o Brasil como um celeiro de oportunidades, para as empresas novatas é necessário trabalhar com orçamento enxuto e produtos matadores. Considerando sua experiência, você acha que tornar a marca da startup conhecida pode fazer grande diferença nos resultados? Por quê?

Marco Gomes: Fazer investimento visando o reconhecimento da marca é muito importante para empresas de qualquer porte, principalmente as classificadas como “Consumer Internet”, ou seja, as que não são B2B, mas B2C, focadas em atender e prover serviços para pessoas físicas.

O maior desafio de qualquer serviço ao consumidor ou rede social é entrar no dia-a-dia do usuário e fazer com que a pessoa lembre de você quando precisar do seu serviço. O processo é super difícil e um bom planejamento de marketing, cuidadosamente executado, pode ser o diferencial para o crescimento explosivo de uma empresa. Temos vários exemplos recentes da Internet brasileira, como Peixe Urbano, BuscaPé, Privalia e SaveMe.

Olhando um pouco para o futuro e trabalhando com a expectativa de crescimento da Internet no Brasil, como você enxerga o mercado digital e principalmente o papel do Brasil nas redes sociais? Elas serão responsáveis pela conversão de negócios? Quais as oportunidades que você vê no momento?

M. G.: As redes sociais estão amadurecendo cada vez mais como mídia. Hoje já atingem mais de 70 milhões de pessoas no Brasil e influenciam as decisões de compra de milhões de brasileiros. Os anunciantes estão cada vez mais hábeis em criar estratégias de comunicação integrando redes sociais e os que não se moverem rápido vão ficar para trás. As redes sociais são sinônimo de oportunidades para quem souber trabalhar seu posicionamento.

Sabemos que algumas startups de sucesso reconhecido no Brasil foram lançadas com o apoio da boo-box. Você pode contar um pouco desse processo de aproximação? Por que Peixe Urbano, Clickon, Frugar, entre outras, optaram por esse relacionamento com a boo-box?

M. G.: A boo-box é pioneira em publicidade em redes sociais, nossos serviços proporcionam campanhas nas mídias sociais em alta escala, simplicidade e segmentação precisa do público-alvo do anunciante. Graças a estes diferenciais, sempre chamamos a atenção dos anunciantes mais exigentes e também daqueles que estão começando e não tem a opção de errar no lançamento da empresa.

E como ficam os empreendedores com menos capital? Você comentou que a boo-box lançou há pouco tempo pacotes especiais de anúncios em mídias voltados para quem está começando, para as Startups. Pode explicar melhor a ideia e os planos oferecidos? O investimento precisa ser alto?

M. G.: Os planos são voltados para startups que desejam fazer investimento em mídia on-line, mas que ainda não possuem o capital necessário para trabalhar com grandes agências de publicidade e planejamentos de mídia volumosos. Criamos pacotes especiais para empreendedores como todos nós. Os preços têm descontos agressivos de até 50% no valor de tabela e geram resultados incríveis em lançamentos de novas ideias.

Veja por exemplo estes cases da nossa plataforma self-service. Um dos anunciantes conseguiu um novo usuário a cada 63 centavos investidos na boo-box; normalmente, em outros sistemas de publicidade cada novo usuário custaria 10 vezes mais.

Ao contratar os planos para startups, o empreendedor pode lançar sua empresa exibindo seus anúncios em nossa rede, que tem mais de 280 mil sites e ainda o diferencial de fazer o lançamento simultaneamente no Twitter, veiculando publicidade em nossa base de usuários, que conta atualmente com mais de 12 mil pessoas, atingindo acima de 6 milhões de seguidores únicos.

Com a combinação de anúncios gráficos exibidos em blogs e tweets patrocinados, a startup tem os itens mais importantes para um lançamento:

  • Divulgação do serviço para milhões de pessoas do público-alvo desejado, levando tráfego qualificado para o website no momento do lançamento;
  • Feedback imediato dos usuários do Twitter, que, ao verem o lançamento, repassam para seus contatos, testam o serviço, deixam opiniões sobre o site e o que esperam da startup.

Apesar da Internet possuir mais anúncios tradicionais (banners, essencialmente), nos últimos anos começaram a surgir outras oportunidades de publicidade em redes sociais, como posts patrocinados no Twitter e algumas campanhas no Facebook. Optar por esse tipo de publicidade já é uma boa alternativa por aqui? Como medir a eficiência e o retorno de campanhas assim?

M. G.: O retorno sobre o investimento é mensurável através de uma métrica objetiva e quantitativa, como novos usuários cadastrados ou novas vendas efetuadas, isso não muda, independente do meio de divulgação. Uma das maiores vantagens de anúncios em redes sociais como o Twitter é a natureza altamente interativa do ambiente.

Ao colocar a marca em contato com o consumidor, ele vai reagir espontaneamente, provendo informações valiosas de satisfação de usuário e pontos de melhoria para a startup. Na “velha mídia” este tipo de feedback precisa ser coletado por empresas de pesquisa e custam muito caro; ao colocar sua marca no Twitter, você tem o feedback gratuitamente.

Em nossa outra conversa, você alertou os futuros empreendedores para que “não se prendam em desculpas” e, assim, tentem, experimentem fazer o que desejam. Alguns leitores já empreenderam e, por algum motivo, não prosperaram. Você acredita que os caminhos para o sucesso passam, hoje, por uma estratégia digital?

M. G.: Com certeza, principalmente para as “Consumer Internet”, a estratégia de comunicação digital é um importante elemento do plano de comunicação. É preciso fazer um planejamento realista e robusto e ter atenção com a execução, medindo sempre o ROI de cada ação e alterando a tática e a operação de acordo com os resultados obtidos.

Marco, muito obrigado pela nova oportunidade de abordarmos o empreendedorismo digital e os negócios em nossas conversas. Se você tivesse que resumir a realidade digital do Brasil em um parágrafo, como encerraria esse nosso papo?

M. G.: Em uma palavra, seria potencial! O Brasil está crescendo muito, rápido e as oportunidades são inúmeras. Há mais oportunidades que pessoas para aproveitá-las e os mais preparados e corajosos com certeza vão ter belíssimas histórias para contar daqui alguns anos. Que sejam os leitores do Dinheirama!

Foto: divulgação.

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