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Sua formação: dicas e opções para Intercâmbio com o dólar tão caro

por Daniella Gomes
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Sua formação: dicas e opções para Intercâmbio com o dólar tão caro

Fazer um intercâmbio nos Estados Unidos tem se tornado um sonho cada vez mais distante com a alta do dólar. Mesmo com as promoções de algumas escolas, os valores praticados hoje oferecem um período menor de estadia se comparado aos preços antes da desvalorização do real.

Ou seja, o custo de um mês de curso no exterior hoje é o equivalente a 2 semanas de aula. Sem contar o custo com passagem aérea, visto, seguro, alimentação etc.

Mas não desanime! Se você ainda sonhar com um curso de inglês no exterior, há maneiras de torná-lo realidade. Com algumas mudanças de estratégia nos seus planos e as dicas que trago hoje, é possível realizar esse objetivo. Acompanhe:

Defina a necessidade do curso

Você quer fazer um intercâmbio para aprender inglês do zero, para aperfeiçoar o que já sabe, valorizar ou currículo ou porque quer viajar e aproveitar para estudar?

Entender a sua motivação é fundamental para “cair na real” e decidir se o intercâmbio é a melhor escolha no momento. Isso porque você pode aperfeiçoar o seu inglês em uma boa escola no Brasil ou fazer aulas particulares e, assim, com um professor à disposição, saberá exatamente o que deve melhorar.

Outra pergunta importante é: o idioma que você quer aprender/aperfeiçoar será usado no curto prazo? A falta de prática faz com que a gente fique um tanto quanto “enferrujado”, por isso é preciso pensar bem para fazer vale o investimento.

O que cabe no seu bolso?

Se você decidiu que quer mesmo ir em frente, defina um valor que pode investir sem prejudicar outras contas ou sem se enrolar financeiramente. Tendo um valor disponível e definido, você poderá buscar alternativas de destinos e escolas que caibam no seu orçamento.

Desse jeito você não prejudica o seu bolso tentando encaixar um plano inadequado para a sua situação econômica e evita possíveis dívidas futuras, algo bastante perigoso e que pode colocar suas aspirações profissionais em xeque.

Leitura recomendada: Entendendo dólar comercial, turismo e paralelo

Tempo necessário x tempo disponível

Tendo em mente o valor que pretende gastar, pesquise os planos de intercâmbio e identifique o tempo de permanência que cabe no seu bolso.

É importante que o período escolhido não atrapalhe os seus estudos e estágio/trabalho no Brasil e, principalmente, que seja o suficiente para o seu objetivo (como mencionamos na primeira dica).

Alterar a duração do programa é uma das formas de conseguir estudar fora nesse momento em que o real perde tanto valor frente a outras moedas.

Alterar o destino

Os Estados Unidos estão fora de questão para a maiorias dos brasileiros, uma vez que os pacotes estão caríssimos.

Para você ter uma ideia, pesquisei um curso de inglês em Nova York com duração de 2 semanas, sendo 20 aulas semanais e acomodação sem alimentação. O preço desse pacote está em torno de R$ 6 mil! Com isso, destinos alternativos têm se tornado mais comuns!

Leitura recomendada: 7 Dicas para aprender (ou atualizar) o seu inglês de graça!

3 Destinos alternativos para aprender inglês

Nova Zelândia

Esse país riquíssimo em belezas naturais, estrutura moderna e noite agitada nas principais cidades, atrai intercambistas do mundo todo. Além das praias, surfe, museus e a exuberância da cultura maori, povo nativo desse país, há uma grande vantagem para estudar lá: com o visto de estudante é possível trabalhar 20 horas semanais, dependendo da escola e do período de permanência.

Isso é ótimo porque todo estudante tem uma forma de fazer uma grana enquanto estiver lá e praticar o idioma em situações reais. Além disso, não é necessário ter visto específico de trabalho, ou seja, um custo a menos.

África do Sul

A Copa do Mundo em 2010 despertou o interesse dos estrangeiros pelo país, que tem atraído não só turistas, mas também estudantes. Além de oferecer boas escolas, principalmente, na Cidade do Cabo (Cape Town), não é exigido o visto para cursos de até 3 meses.

Além da possibilidade de estudar em escolas de qualidade, as diversas opções de atividades de ecoturismo e aventura são um motivo a mais para escolher o destino. Lá estão os principais parques para safári, sem contar a possibilidade de mergulhar com tubarões, fazer bungee jumping (para os mais corajosos), observar baleias francas, fazer trilhas em 4×4 ou assistir a uma partida de rugby (para os mais cautelosos).

Uma grande vantagem para os brasileiros é a valorização do Real frente a moeda local, o Rand. Atualmente 1 Rand equivale a aproximadamente R$ 3,50. Com isso, dá para aproveitar bastante tudo que a cidade oferece e ainda contar com a simpatia e receptividade do povo local.

Ilha de Malta

Já pensou fazer um curso de inglês em uma ilha no mediterrâneo? Essa ilha é um país, apesar de poucos saberem, e tem sido muito procurada pelos brasileiros como alternativa de intercâmbio também.

Malta, além de suas lindas praias e clima agradável, tem muita história e cultura a serem desbravadas por quem vai até lá. A vantagem, além de custo baixo se comparado aos Estados Unidos, é que o visto não é necessário se a permanência for de até 90 dias – um custo a menos no seu orçamento. Lembre-se que estar a “um pulo” da Europa torna a opção mais tentadora!

Leitura recomendada: Guia de viagens na crise: o que fazer com o dólar acima de R$ 3,00?

Conclusão

Depois de todas essas dicas, avalie a sua vontade, a realidade financeira atual e também a necessidade de fazer o intercâmbio no curto prazo.

Se a ideia é ir mesmo, faça um bom plano e negocie incansavelmente na hora de fechar o pacote de intercâmbio. Qualquer real salvo é algo a mais para você aproveitar muito essa experiência, que vale a pena! Até a próxima!

Foto “Exchange”, Shutterstock.

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