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Vencendo na Bolsa: minhas impressões sobre a análise fundamentalista

por Leandro Martins
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Vencendo na Bolsa: minhas impressões sobre a análise fundamentalista

Este é o segundo texto da série Vencendo na Bolsa, onde irei contar como obtive sucesso na bolsa de valores.

Conforme comentei no texto anterior (clique aqui para ler), no início eu acreditava que o mercado seguia as notícias e os fundamentos. Depois de alguns anos, descobri que a coisa era muito mais complexa do que eu imaginava.

Premissas e a subjetividade

Comprava ações seguindo relatórios fundamentalistas (chamados de stock guide), onde buscava as ações com maior potencial de alta (os chamados up-side), e depois de alguns meses que essas ações caiam, eu via os analistas reduzirem o preço-alvo nessas ações (as mesmas que antes eles diziam que iriam dar lucro).

As mudanças de opinião nessas avaliações (também chamadas de valuations) eram constantes, e isso acontecia para que eles pudessem seguir o preço mais de perto. Para mim isso soava como um abandono do investidor, que seguia as recomendações anteriores.

Minha certificação de analista de ações pela CVM/Apimec também é fundamentalista, além de técnica (análise gráfica de ações). Eu sei que na análise fundamentalista há muitas premissas subjetivas para a definição de um preço-alvo de uma ação.

Cada analista irá definir uma projeção dos próximos anos para o PIB, inflação, juros, demanda etc. Então eles utilizam um método chamado de Fluxo de Caixa Descontado para definirem o preço alvo da ação e o seu potencial de valorização.

Dessa forma é obtida uma “fotografia” do que já ocorreu com a ação até o momento, através da uma avaliação dos fundamentos da empresa e com base nos números que a companhia apresenta em seus relatórios para os investidores (tudo isso conforme as premissas descritas no parágrafo anterior).

Interpretação das notícias do mercado

Outro método que tentei foi aplicar meus conhecimentos de economia e finanças para interpretar os noticiários diários nos jornais, sites e imprensa em geral. Após um ano de tentativas e erros, percebi que o ditado “compre no boato e venda no fato” é mais verdadeiro do que imaginamos.

Entendi que o grande investidor “já tem” a notícia muito antes da imprensa. Com isso, muitas vezes eles usam a notícia positiva para a realização do lucro. E depois que a notícia sai nos jornais, a demanda dos pequenos investidores será utilizada para a venda com lucro (da compra que efetuaram anteriormente).

Tenho vários exemplos de quedas fortes em dias de anúncios de balanços positivos e com resultados acima do esperado. Um deles envolve a Petrobras, que subiu 100% no acumulado dos dois meses antes do anúncio da descoberta do pré-sal, e aquele momento marcou o maior preço da ação até o dia em que escrevo este artigo.

Enfim, notícias e fundamentos foram minhas primeiras tentativas para lucrar na bolsa, mas não tive sucesso.

O melhor de cada tipo de análise

Respeito quem usa a análise fundamentalista, e admito que tais análises podem servir de filtros para escolhermos as melhores ações do mercado. Porém, na minha experiência, foi na análise técnica (também chamada de análise gráfica) que encontrei o que eu tanto procurava (clique e conheça meu trabalho neste sentido).

Nos próximos textos começarei a mostrar o que funciona e o que não funciona nos gráficos através da análise técnica.

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Próximo artigo da série: Vencendo na Bolsa: minha paixão pela análise técnica

Nota: Esta coluna é mantida pela Rico.com.vc, que contribui para que os leitores do Dinheirama possam ter acesso a conteúdo gratuito de qualidade.

Foto “stock chart”, Shutterstock.

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