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Expectativas: se você nada espera, pouco será o bastante

por Renato De Vuono
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Salve amigo! O tempo passa voando, e cá estou eu novamente contigo. Antes de mais nada, gostaria de agradecer a você pelo prestígio que dá para o Dinheirama e, claro, para os meus artigos. É com muito orgulho e amor que me dedico a esse trabalho.

Se eu te falasse que um dos grandes males (se não o maior deles) emocionais do nosso mundo é a expectativa, você me acharia muito louco? Tudo bem, a lição número 1 de hoje é: “o que os outros pensam de você, é problema deles”. Logo, afirmo que a expectativa das pessoas é um baita problema!

Começa por isso: “o que será que vão pensar de mim”? Você já espera preocupado (e quem se preocupa, não se ocupa) e criando expectativa em cima da expectativa alheia. É a receita para o desastre.

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Pare e pense nos melhores momentos da sua vida. Arrisco dizer que quase todos foram “gratas surpresas”, não foram? Momentos maravilhosos que chegaram sem anunciar. Sabe aquela viagenzinha de fim de semana que você não espera nada e se torna uma das melhores de sua vida?

O que tudo isso tem em comum? A surpresa? Claro! Mas só há surpresa quando não estamos esperando muita coisa.

Mas o contrário, infelizmente, também é verdadeiro. Aquela super viagem, no super hotel, no super destino, que você investiu uma super grana, via de regra traz consigo uma super expectativa e, por consequência, quase sempre gera uma super decepção. Nada que exista nesse mundo é capaz de superar sua expectativa (nem a de ninguém).

A “vacina” contra frustração

E se sua vida pudesse ter mais surpresas agradáveis do que frustrações? E se você pudesse viver dias inesquecíveis quase todos os dias? Isso é possível? Eu acredito muito que sim.

E aí entramos na questão da prática que leva ao hábito. Se você praticar todo dia um pouco, esperar menos de tudo e de todos, a cada dia vai ficar mais hábil e sua tolerância a frustração vai ficar cada vez maior. Falo do poder do hábito e da disciplina no vídeo abaixo, confira:

https://www.youtube.com/watch?v=bjEmTEWHkE0

E esse é “o pulo do gato”. Infelizmente, vivemos em uma sociedade mimada, com cada vez menos resistência à frustração. As pessoas fazem “biquinho” por qualquer coisa. Não sabem ouvir “não” e, assim, os terapeutas tem cada vez mais pacientes. Sem contar que a convivência está cada vez mais atribulada.

Mas, se não podemos mudar os outros, podemos mudar a nós mesmos. Acredite amigo, ser uma pessoa resistente a frustração em pleno “século mimimi” é uma enorme vantagem competitiva.

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Não adianta medir os outros pelos seus valores. Não adianta esperar que as pessoas se comportem como você. As regras da educação aceitas no mundo real não valem para o “virtual”?

Como você, eu jamais viraria as costas para uma pessoa em meio a uma conversa ou desligaria o telefone na cara de alguém. Mas parece que nos novos meios de comunicação, isso é socialmente aceito. Vai se frustrar? Melhor resignar-se.

Pessoas frustradas, vivem mal, gastando o dobro

A frustração faz com que as pessoas queiram sempre mais. O cara acabou de comprar “aquele carro”, mas, como ele não é bem resolvido, já está de olho no carro do vizinho (que é mais caro) e decepcionado com o dele. E quem sofre com tudo isso é o bolso!

Você conhece ou já ouviu falar daquela família “cheia da grana”, que não sabe viver? Que paga caro por tudo, mas não necessariamente isso se converte em qualidade de vida?

Normalmente são pessoas que esperam demais de tudo e, por isso mesmo, nada os satisfaz. Trocam de carro na velocidade do pensamento, pagam pelo status e não pelo benefício e sentem-se tão bons quanto a marca da roupa que usam.

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Estar sempre insatisfeito com tudo custa muito caro. Afinal, nada que é “simples” tem graça, tem valor. Até para comer coxinha, precisa ser em um “boteco gourmet”, mas a sensação de saciedade nunca chega.

Conclusão

Viver é maravilhoso, desde que tenhamos uma vida plena e próspera. Para viver uma vida plena, você precisa se bastar. Não pode apenas ser extensão de outrem ou de objetos industrializados. Tem que ser completo e indivisível, que apenas usufrui das coisas, mas não depende e não precisa delas.

É como mágica: pessoas plenas são muito prósperas. A plenitude faz com que seu foco seja sempre na coisa certa e o dinheiro entra na jogada como mera ferramenta. Status se torna só uma palavra e apreciar as boas coisas e as pessoas amadas, uma filosofia de vida.

Pessoas assim não precisam de muito para viver, são otimistas incorrigíveis e a “sorte parece estar sempre ao seu lado”. Simples: como nada esperam, o pouco sempre basta. A beleza está na simplicidade e, assim, as coisas boas se acumulam. E as ruins? Bem, elas existem, o que não existe é a supervalorização que o resto do mundo dá aos problemas. Solúveis ou insolúveis, são tratados a seu tempo, nem um minuto antes.

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A comida não estava boa? O texto não era bem o que esperava? Decepcionou-se? No fim, quem é o único que sofre com isso? Isso mesmo, você! Que tal começar hoje a esperar menos da vida e aproveitá-la um pouco mais e melhor? Lembre-se, faz bem pra “cuca” e pro bolso! Um abraço e até o nosso próximo encontro.

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