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Autoestima, Autoconhecimento e Suas contas: o que isso tem a ver?

por Janaína Gimael
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Autoestima, Autoconhecimento e Suas contas: o que isso tem a ver?

De uns tempos para cá tenho me debruçado muito sobre a questão do autoconhecimento e da autoestima. Parece que apenas quando alguns anos se passam, experiências acontecem e muitos recomeços se tornam necessários é que realmente paramos para avaliar e realizar mudanças essenciais em nós, que tendem a definir todos os anos seguintes.

O primeiro ponto é a questão da autoestima. O quanto você verdadeiramente gosta de si mesma? O quanto você faz comparações descabidas entre o que é e os outros são, sentindo-se menor por não estar dentro de determinados padrões? E o quanto você deixa que outras pessoas lhe digam como deve ser, o que deve vestir, e etc. para se sentir bonita e aceita? Estas respostas são essenciais pois causam reflexos inimagináveis em diversas áreas de nossas vidas.

Quando estamos com a autoestima lá embaixo, tendemos a achar que nunca somos legais o suficiente para conseguir determinadas coisas ou agradar a determinadas pessoas. Com isso, até as nossas finanças podem ser prejudicadas, pois certamente vamos adquirir coisas que não têm a nada a ver apenas para tentar nos sentir melhor, vamos comprar presentes caros para agradar aos outros (afinal, sem isso, qual a probabilidade de sermos amadas, não é mesmo?) e vamos nos endividar para fazer tudo que nem sempre é o que gostaríamos de fazer. Já falei um pouco sobre isso no artigo “Cuidado! Amar pode te levar à falência”.

No livro “Complexo de Sabotagem”, a autora Colette Dowling cita um número interessante, inclusive, a respeito de compradores compulsivos. Segundo o psicólogo Oriole Peterfreund, de Nova Iorque, 80% destes compradores seriam mulheres, e muitas frequentemente sofreriam de depressão e pouca auto-estima, sendo que a aquisição de coisas era uma tentativa de se sentirem melhor. Reconhece alguém nesta situação?

No último mês, fui a um evento muito legal da Rede Héstia sobre Estilo, Expressão e Autoestima. Lá, um dos pontos que me chamou a atenção foi a questão do exemplo. Você sabia que ter a autoestima baixa pode acarretar problemas até mesmo para quem nos têm como exemplo? Podem ser filhas, sobrinhas, amigas.

Já, ao contrário, se eu me aceito e me amo como sou, também estarei ensinando-as a fazer o mesmo, ao não ligar tanto para a opinião alheia. Quando uma mulher de 30 anos acha que sua vida está acabando porque saiu da faixa dos 20, ela gera uma energia ruim e um exemplo pior ainda para outras mulheres. Já quando uma mulher de 50 diz a todo momento que é possível viver bem em qualquer faixa etária e que ela está feliz fazendo uma série de coisas legais, esta mulher irradia uma energia boa e positiva para várias outras ao seu redor. Eu, sinceramente, adoro me apoiar em exemplos assim!

E aí entra também a questão do autoconhecimento. O quanto você se conhece? O quanto sabe o que verdadeiramente gosta ou não gosta? O quanto reconhece o que a incomoda ou o que a faz feliz? Estas são questões fundamentais que tendem a causar reflexos em diversas áreas da sua vida. Se eu não me conheço, se não sei o que me faz  bem, posso deixar qualquer um determinar este tipo de coisa para mim, desde um namorado autoritário que quer escolher minhas roupas até a própria mídia, que quer me fazer acreditar que eu devo comprar isso ou aquilo para ser feliz.

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Como deixar de fazer tudo o que os outros querem?

Ter uma boa autoestima e um bom autoconhecimento pode fazer com que, acima de tudo, você se torne uma pessoa pouco vulnerável ao que os outros impõem. Pode até ser, inclusive, que você se sinta um peixe fora d´agua, afinal, se todos acham incrível e necessário ter um carrão e você não, ou se todos acham essencial frequentar determinados lugares e você não, a impressão que dá é que você está errado, né? Mas pense o contrário. Além de estar verdadeiramente feliz com sua essência, você ainda pode servir de exemplo para um monte de gente legal, e isso é o que mais deve importar! E para ajudar neste processo, levando em conta todas as minhas avaliações e estudos neste último ano, coloco algumas perguntas que podemos responder para tentar descobrir onde estamos errando e acertando para começar a elevar a autoestima, investir no autoconhecimento, e não prejudicar as finanças à toa. Vamos lá?

O que te faz bem?

Certa vez, uma querida amiga e terapeuta me disse que o que nos faz bem é fácil de descobrir, pois é como se nossa alma se sentisse livre e uma energia extra aparecesse em nossas vidas. Tente descobrir o que te faz bem, pode ser desde tomar um café com bolo no meio da tarde até fazer uma aula de dança ou aprender um novo idioma. Precisamos entender o que nos faz bem para conseguir escolher melhor os nossos caminhos e não nos perdermos com coisas desnecessárias. Muitas vezes o que nos faz muito bem está ligado às coisas mais simples (e baratas), de verdade!

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O que te faz mal?

O que nos faz mal possivelmente nos gera um incômodo que nem sempre conseguimos explicar. Quando vamos a lugares que não queremos, nos obrigamos a gastar com coisas que não nos acrescentam nada, deixamos de viver nossos sonhos para agradar aos outros, nos enfiamos em dívidas sem querer e não conseguimos dormir por conta disso, e etc. pode ser que exista uma sensação de que algo está errado. Há algo assim na sua vida hoje? O que você poderia fazer para mudar?

Se não tivesse que seguir padrões, o que acha bonito? O que gosta de comprar?

Qual o seu verdadeiro gosto quando se trata de aquisições? Você apenas segue padrões ou compra aquilo que verdadeiramente gosta? É complicado estar sempre seguindo padrões, pois o mercado propositalmente vai querer que você adquira coisas diferentes o tempo todo. E é claro, o seu bolso é que vai sofrer com isso.

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O quanto já se endividou por alguém?

Você já se obrigou a gastar muito mais do que podia apenas para agradar? Pode ter sido em um relacionamento amoroso, mas também pode ter acontecido com aquele presente caro que seu filho queria (e depois largou no canto do quarto), entre outras coisas. Pense que presentes não compram presença e não é preciso se endividar além da conta apenas para agradar. Pondere e comece a por na ponta do lápis o que é efetivamente importante na sua vida. Daqui a uns anos, ter começado a mudar de atitude agora fará toda a diferença! Boa sorte!

 

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