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Pessoas e coisas: como você escolhe quem tem poder sobre a sua vida?

por Janaína Gimael
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Pessoas e coisas: como você escolhe quem tem poder sobre a sua vida?

Viver é fazer escolhas e, dentre elas, quase que essenciais são aquelas relacionadas a quem e o quê deixamos entrar em nossas vidas.

Aquele ditado que diz “Diga-me com quem andas e te direi quem és” faz muito sentido aqui, afinal, nossos planos podem ser os mais legais do mundo, mas se estivermos o tempo todo compartilhando decisões e momentos importantes com as pessoas erradas há grandes possibilidades de que não deem certo.

Pode ser duro ouvir isso, mas acho que vale ao menos darmos certa atenção ao tema. Afinal, pode estar ocorrendo com você sem que tenha se dado conta!

Veja bem, não estou dizendo que existem pessoas certas e pessoas erradas neste mundo, mas pessoas que podem ter ou não a ver com a gente dentro de determinados propósitos de vida.

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Estes propósitos estão ligados a coisas que consideramos muito importantes, que tornam os nossos dias mais felizes, que são fundamentais para nos sentirmos realizados, entende?

Neste caso, há quem possa nos ajudar a crescer, a superar dificuldades, a compartilhar sonhos e momentos, e há quem possa nos fazer desviar totalmente do foco e seguir caminhos que não são realmente aqueles que gostaríamos. Mas ainda assim, insistimos, insistimos e insistimos, não é verdade?

O mesmo vale para tudo aquilo que consumimos apenas por consumir, especialmente quando nossos planos requerem uma boa dose de planejamento financeiro para dar certo. Mas sobre isso falaremos em seguida!

Vamos supor que você seja uma pessoa pouco consumista, alguém que realmente não sente necessidade em ficar comprando e que de fato fica muito feliz ao estar em contato com a natureza, animais e etc.

De repente está com alguém que não suporta nada disso e, para manter a pessoa ao lado, acaba deixando pra lá o que te faz feliz e adotando outra rotina, que envolve mais gastos e menos simplicidade no dia a dia.

Já ouvi uma história de alguém que estava feliz com seu carrinho antigo, pensava até em vendê-lo e começar a fazer tudo a pé ou de bicicleta, mas que, por pressão da namorada, acabou trocando-o por um zero quilômetro e se endividando.

Perceba que, ao fazer isso, os seus reais desejos ficaram de lado e esta pessoa começou a acumular necessidades que não eram as suas. Isso também pode acontecer com a gente e, com o tempo, tudo isso começa a deixar de ser algo leve, um agrado para o outro, e se torna um peso a ser carregado.

Vamos a outro exemplo: você tem por objetivo economizar para poder fazer uma viagem muito legal e longa daqui a dois anos. Um de seus grandes sonhos é morar e estudar fora.

Seus amigos próximos, porém, não têm a menor intenção de realizar algo do tipo e sempre combinam encontros em lugares caros, que acabam com o seu orçamento.

Se você não vai, eles reclamam. Mas também não cogitam mudar o ponto de encontro para algo mais simples vez ou outra. E se o plano de vida é seu, e não deles, como fazer? Dizer não a estas coisas também é dizer não para a amizade? Como agir?

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Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa

É claro que é válido estarmos em contato com outros mundos, outros planos e maneiras de ver a vida, mas a questão é que é preciso saber separar as coisas.

Muitas pessoas podem fazer parte de nossas vidas, mas poucas deveriam ter o poder de mudar tão profundamente nossos planos e desejos, por isso é preciso atenção para vermos o que anda ocorrendo, pois muitas vezes o tempo passa e sequer nos damos conta.

Quando nos conhecemos bem internamente, passamos a entender exatamente o quê de fato queremos e precisamos na vida, aquilo que dá para fazer só às vezes, aquilo que dá para abrir mão.

Uma amiga terapeuta diz que, nestas horas, parece que é nossa alma que fala mais alto, feliz e livre, irradiando uma energia extra por aí. É preciso que sejamos coerentes e determinados com relação a nossos planos de vida, independente dos outros, caso contrário podemos nos arrepender muito adiante.

Lembre-se de que ninguém é igual a ninguém. Podemos viver em grupo, precisamos até, mas apenas nós temos o poder de saber o que nos faz bem e lutar por isso. Não se trata de egoísmo, mas de realização pessoal.

Se você constantemente abre mão das coisas que mais te fazem bem para estar com determinadas pessoas pode ser que, na verdade, o ideal fosse abrir mão – ainda que de vez em quando – destas determinadas pessoas e não daquilo que te faz bem, até porque quem gosta vai tentar achar um meio-termo, certo? Seja um namorado, um irmão, um amigo.

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E sobre as coisas?

O mesmo papo vale para produtos e coisas em geral. Quando a gente não sabe o que quer, qualquer compra pode nos ajudar a diminuir momentaneamente a ansiedade, qualquer produto pode ajudar a diminuir aquela vontade de aquisição.

No entanto, planejar financeiramente também inclui usar um pouco mais a inteligência emocional em vez de simplesmente sair comprando qualquer coisa que aparece.

Se você se depara com uma liquidação, vê que um produto X é vendido por R$ 10 em vez de R$ 20, e logo já o compra pensando que economizou R$ 10, não se engane, se a compra não foi pensada, o mais provável é que você tenha gastado R$ 10 sem a menor necessidade.

Assim como as companhias, as coisas que adquirimos hoje também podem ser uma pedra no sapato das nossas aquisições de amanhã. Permita-se poder pensar um pouco mais nisso tudo.

Avalie o que realmente faz diferença na sua vida e alimenta os seus sonhos! É a inteligência emocional somada à educação financeira que poderá fazê-lo chegar longe! Boa sorte!

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