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3 dicas para que as finanças não acabem com seu casamento

por Ricardo Pereira
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3 dicas para que as finanças não acabem com seu casamento

Como está seu casamento? A pergunta direta serve como um convite para evitar uma armadilha comum no começo do ano: deixar passar despercebido o fato de que a situação financeira pode comprometer o desenvolvimento da vida da família e a harmonia no lar.

Não estou dizendo que apenas uma boa gestão financeira é suficiente para manter o casamento, mas a experiência ao longo dos anos tem me mostrado o quanto ela é importante e frequentemente deixada de lado.

3 dicas para que as finanças não acabem com seu casamento

Para ajudar nessa tarefa de melhorar a gestão financeira familiar, preparei 3 dicas fundamentais para que a falta de dinheiro não atrapalhe seu casamento. Vejamos:

1. Converse muito antes de decidir as prioridades da família

A expectativa negativa para a economia no início do ano é a oportunidade ideal para colocar na pauta da família o planejamento financeiro. É fundamental que o casal esteja alinhado quanto às necessidades e prioridades do lar.

Não é possível seguir com um casamento quando existem objetivos diferentes dentro de casa. Alinhar as questões de consumo mensal é importante, mas tudo passa pela definição do padrão de vida familiar, ou seja, enquadrar as despesas dentro das receitas da família.

Também é importante lembrar a definição das prioridades requer muita cautela e diálogo. É fundamental a manutenção da reserva de emergência para que em um futuro breve as dificuldades financeiras não atrapalhem a manutenção do padrão de vida.

Leitura sugerida

Casamento e Dinheiro: Quem ama Cuida das Finanças

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2. Comece a investir e aproveitar as oportunidades do mercado

Se a crise é um momento de muita atenção e cuidados, também é um período onde surgem grandes oportunidades. No Brasil, a alta de juros favorece os investimentos em renda fixa, oportunidade de ouro para os investidores que buscam rentabilidades razoáveis e segurança.

O fundamental é que as pessoas saiam da zona de conforto e estejam atentas, afinal de contas no Brasil muita gente não aproveita o que existe de melhor porque não está disposto a deixar de lado alternativas tidas como tradicionais para investir melhor em outros produtos.

O melhor exemplo disso é o grande número de pessoas que ainda investem na caderneta de poupança, mesmo no momento não sendo o investimento mais interessante (ela apenas empata com a inflação). Coloque no seu radar investimentos em títulos públicos (Tesouro Direto), Fundos de Investimentos, letras de crédito (LCI e LCA) entre outros.

3. Aposte na educação financeira para as crianças

Os adultos de hoje conheceram situações financeiras bem diferentes da atual no passado não muito distante. Boa parte dos adultos, durante infância e adolescência, conviveu com o período de hiperinflação das décadas de 80 e início de 90. Naquele período era fundamental o consumo rápido, já que a desvalorização do dinheiro era praticamente instantânea.

Quem viveu naquele tempo certamente se lembrará dos pais preocupados com problemas de abastecimento (gôndolas vazias eram comuns) e não existiam alternativas para pequenos investidores.

O tempo passou, o país melhorou e a situação hoje, mesmo em período de crise, não pode ser considerada nem de longe tão delicada quanto antes. Se o país avançou, muita gente continuou vivendo como se ainda estivesse naquele período: o consumo continua sendo feito rápido (e sem planejamento) e as oportunidades de investimento não são aproveitadas de forma inteligente.

Se antes a educação financeira era utopia, hoje ela é possível! Existem instrumentos suficientes para cuidar bem do dinheiro, seja com conteúdo gratuito espalhado pela Internet, em livros ou até mesmo nas escolas, que parecem ter descoberto a importância da matéria na vida dos alunos.

O fundamental é que os pais percebam isso rapidamente e comecem a viver essa realidade, não só nos discursos, mas principalmente nos exemplos dentro de casa. Como? Com consumo consciente, responsabilidade na utilização do crédito e boas escolhas nos investimentos da família.

Torço muito para que a nova geração tenha acesso ao diálogo financeiro dentro de casa, que o assunto seja tratado com naturalidade e responsabilidade. Quem sabe assim não consigamos criar uma nova geração de investidores e não de devedores, não é mesmo? Cuidando da educação (financeira) das crianças, a família cria um ambiente saudável e propenso para a manutenção da harmonia.

Leitura sugerida: Como ensinar crianças a lidar com dinheiro?

Importante: Live o casamento dos seus sonhos

Talvez você, ao ler esse artigo ainda não tenha se casado. Pode ser, que o assunto nem mesmo tenha passado por sua cabeça. Outros, podem estar justamente se preparando para começar uma vida a dois.

Se você deicidiu se casar e está se preparando para fazer o casamento dos sonhos, tenho uma surpresa especial. Os amigos da Modalmais, parceira de conteúdo e investimentos do Dinheirama, prepararam uma live com o tema “Aprenda a planejar o casamento dos seus sonhos sem se endividar”.

Durante  uma hora a Carol Guedes (especialista em investimentos da modalmais) e o Conrado Navarro (fundador do Dinheirama) falaram tudo sobre as questões financeiras que envolvem o sonho de fazer o casamento perfeito.

Assista: 

Conclusão

A ingenuidade e o romantismo inicial de um relacionamento muitas vezes fazem com que as pessoas prefiram acreditar que o amor é o único ingrediente necessário para o sucesso de um relacionamento.

Infelizmente, para a maioria dos casais a história não é bem assim: o desgaste advindo da pressão por falta de dinheiro contamina mesmo amores que parecem inabaláveis. O melhor é acreditar e apostar sempre na gestão financeira de qualidade, já que o conhecimento da situação sempre proporcionará aos casais a chance de conquistar mais e com mais qualidade. Até a próxima!

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