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O que uma máscara de oxigênio pode nos ensinar sobre finanças?

por Janaína Gimael
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O que uma máscara de oxigênio pode nos ensinar sobre finanças?

Se você já tomou algum voo na vida, deve se lembrar daquela mensagem de segurança que é passada logo no início aos passageiros e que diz que, em caso de despressurização do ar, deve-se colocar a máscara de oxigênio inicialmente em si mesmo e depois nos outros que eventualmente precisem de ajuda. Lembrou? Pois bem, hoje vamos refletir sobre como esse alerta também pode nos ensinar muito no caso das finanças. Quer ver só?

No caso do avião, a necessidade de colocar a máscara primeiro em si mesmo vem do fato que, caso você não faça isso e não consiga respirar, também não conseguirá mais ajudar ninguém (nem crianças, nem idosos, nem aqueles que ficarem desesperados). Por isso é importante que se garanta antes para depois auxiliar os outros. Na vida financeira também deveria ser assim, mas infelizmente não é bem o que acontece em boa parte das vezes.

Organize-se para o futuro

Quem tem filhos pequenos muitas vezes se preocupa tanto em prover todas as melhores coisas do mundo para eles que se esquece de algo muito importante: poupar e investir para a própria aposentadoria ou independência financeira de forma geral. São tantos anos dando tudo de melhor aos filhos, sem a preocupação de se organizar para o futuro, que quando o futuro chega, são os filhos que precisam ajudar para garantir a sobrevivência financeira dos pais.

Veja bem, não estou dizendo que filhos não devem ajudar, muito pelo contrário! Acho que temos que ajudar sempre que necessário e sempre que pudermos! Porém, o que quero dizer aqui é que a prioridade deveria ser garantir o próprio sustento. Ou ao menos organizar o dinheiro de forma mais equilibrada durante a vida neste sentido.

Vamos exemplificar um pouco mais

Por exemplo: antes de pensar em iniciar um plano de previdência para a aposentadoria de seu filho, que ainda é criança, avalie se a sua própria aposentadoria está garantida, entende? Apenas assim seu filho ficará verdadeiramente tranquilo para poder organizar as finanças da forma que bem entender no futuro.

Outro ponto importante é que, mais do que dar coisas ou poupar dinheiro para alguém, o principal é ensinar. Neste caso, vale aquele ditado de que é mais importante ensinar a pescar do que dar o peixe, percebe? No lugar de procurar garantir ao máximo a segurança financeira futura das crianças, faça o máximo para que elas aprendam educação financeira. É assim que elas conseguirão, por si próprias, se virar da forma como a vida exigir. Não temos como conhecer o amanhã, mas temos como garantir hoje que o amanhã seja menos penoso se houver conhecimento para agir. E não é ótimo saber que, independente de eventuais mudanças na vida, as pessoas que você ama saberão como agir?

Outro caso é o dos pais, já idosos, que precisam sustentar e garantir do ponto de vista financeiro a vida dos filhos. Não estou falando de situações excepcionais, como quando a pessoa perde o emprego ou se separa e temporariamente precisa de uma ajuda dos pais, ok? Estou falando daquelas situações que a gente conhece bem, de pessoas que já teriam idade suficiente para se virar sozinhas, mas não sabem, não aprenderam, e talvez nem queiram saber, tendo que depender dos pais em uma idade em que já estão adultos e os pais deveriam estar muito mais tranquilos para curtir a própria aposentadoria.

Neste caso, também penso nos pais que dão absolutamente tudo nas mãos dos filhos e os criam achando que eles não saberão se virar. E o triste é que, quando adultos, normalmente não sabem mesmo. E até quando os pais poderão responder por esses filhos? O melhor seria ensinar e estimular a independência. Errar faz parte, e possivelmente machucará muito menos errar algumas vezes ao longo dos anos, do que ver, no fim da vida, que aqueles adultos ainda estão pendurados no seu pescoço e dependendo das suas finanças. É forte, mas precisa ser dito.

Ensine sobre independência

Existe um post circulando pela internet que diz algo mais ou menos assim: “Ensine ao seu filho independência doméstica para busque uma companheira, não uma empregada. Ensine à sua filha independência econômica para que busque um companheiro, não um patrocinador”. Este post já passou pela sua timeline? Pois bem, achei muito verdadeiro e importante para nossa reflexão!

Precisamos entender que quem sabe se virar com as coisas mais básicas e necessárias da vida, terá independência para tomar decisões sem medo de não saber como agir. E no fundo, quando falamos em ter mais dinheiro, estamos falando em ter mais independência e liberdade de escolha. Todo mundo quer ganhar mais para que possa ter mais direito a escolher os próprios caminhos, certo? Quer maior liberdade, portanto, do que não ter que depender dos outros no aspecto financeiro?

Para finalizarmos esta reflexão, lembre-se que nunca é tarde para ensinar e estimular. Cuide das suas finanças antes, garanta o seu próprio futuro antes, e lembre-se que o mais importante é ajudar os outros a caminharem com as próprias pernas. Será muito mais fácil e muito mais gratificante no futuro!

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