As bolsas da Ásia fecharam em forte queda nesta quarta-feira, em ajuste à liquidação liderada por ações de fabricantes de semicondutores que castigou Wall Street na véspera.
A pressão foi particularmente aguda em Tóquio, onde o índice Nikkei encerrou com desvalorização de 4,24%, aos 37.047,61 pontos. No segmento de chips, Tokyo Electron desabou 8,55% e a fornecedora de equipamentos Advantest despencou 7,74%.
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O movimento acompanha o tombo da Nvidia, que amargou ontem a maior perda diária de valor de mercado para uma empresa americana na história. Na esteira, a rival Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC) caiu 5,43% em Taiwan e contribuiu para a retração de 4,52% do índice Taiex, aos 21.092,75 pontos.
Na Coreia do Sul, o Kospi baixou 3,15% em Seul, aos 2.580,80 pontos. A produtora de chips de memória SK Hynix cedeu 8,02%, a Hanmi Semiconductor recuou 7,00% e a Samsung Electronics perdeu 3,45%.
Investidores no mundo inteiro estão preocupados ainda com o pulso da economia dos Estados Unidos, após a decepção com dois indicadores de atividade industrial ontem. A expectativa agora se volta para importantes dados de emprego no país, entre eles o Jolts hoje e o payroll na sexta-feira.
Nas praças chinesas, o Xangai composto caiu 0,67%, a 2.784,28 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto cedeu 0,59%, a 1.521,64 pontos.
Em Hong Kong, o Hang Seng baixou 1,10%, a 17.457,34 pontos. O papel da PetroChina declinou 6,06%, em meio ao tombo do petróleo.
Conforme revelado durante a sessão, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da China caiu de 52,1 em julho para 51,6 em agosto, de acordo com pesquisa final da S&P Global com a Caixin.
Na Oceania, o índice S&P/ASX 200, de Sydney, caiu 1,88%, a 7.950,50 pontos. Mais cedo, o escritório de estatísticas da Austrália revelou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 0,2% no segundo trimestre ante os três meses anteriores.
(Com Conteúdo Estadão)