As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira, após a China anunciar o pacote de estímulos econômicos mais agressivo desde a pandemia de covid-19, levando o mercado de Xangai a garantir seu melhor pregão em mais de quatro anos.
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Índice acionário chinês mais relevante, o Xangai Composto saltou 4,15% hoje, no maior ganho diário desde julho de 2020, a 2.863,13 pontos. Menos abrangente, o Shenzhen Composto avançou 3,95%, a 1.555,98 pontos.
O banco central chinês, conhecido como PBoC, reduziu o compulsório bancário em 50 pontos-base e cortou a taxa de recompra reversa de sete dias em 20 pontos-base. Além disso, Pequim anunciou novas medidas para estimular a combalida indústria imobiliária do país.
Em nota a clientes, a Capital Economics descreveu o pacote chinês como “um passo na direção certa”, mas alertou que maior suporte fiscal provavelmente será necessário para impulsionar uma reviravolta no crescimento da segunda maior economia do mundo.
Em outras partes da Ásia, o Hang Seng subiu 4,13% em Hong Kong, a 19.000,56 pontos, o Nikkei avançou 0,57% em Tóquio, a 37.940,59 pontos, na volta de um feriado no Japão, o sul-coreano Kospi teve alta de 1,14% em Seul, a 2.631,68 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,66% em Taiwan, a 22.431,78 pontos.
Na Oceania, a bolsa de Sydney ignorou o tom positivo da Ásia e ficou no vermelho, após o BC australiano deixar seu juro básico inalterado em 4,35%, indo na contramão da tendência de cortes de taxas da Europa e dos EUA. O S&P/ASX 200 caiu 0,13%, a 8.142,00 pontos.
(Com Estadão Conteúdo)