A Bolsa de Hong Kong fechou em alta de mais de 2% nesta segunda-feira, após a China prometer apoiar a economia no ano que vem.
O anúncio veio após o fechamento das demais praças, onde os principais índices ficaram sem direção única, em meio ao recrudescimento da crise política na Coreia do Sul e dado de inflação chinês aquém do esperado.
O Politburo, principal órgão político em Pequim, se comprometeu a adotar uma política fiscal “mais proativa” e uma postura monetária “moderadamente frouxa”. As autoridades também sinalizaram intenção de estabilizar o setor imobiliário e o mercado acionário.
Após o comunicado, o índice Hang Seng apagou perdas de mais cedo e fechou com firme valorização de 2,76%, a 20.414,09 pontos. O papel da incorporadora New World Development subiu 2,93% e o do banco Bank of China ganhou 2,96%.
Com pregão já encerrado no momento da notícia, o índice Xangai Composto cedeu 0,05%, a 3.402,53 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto baixou 0,35%, a 2.057,32 pontos.
O índice de preços ao consumidor (CPI) da China subiu apenas 0,2% na comparação anual de novembro.
Em Seul, o índice Kospi perdeu 2,78%, a 2.360,58 pontos, à medida que a incerteza política se torna ainda mais aguda.
Após ter decretado temporariamente a lei marcial na semana passada, o presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, sobreviveu a uma votação de impeachment no parlamento no final de semana.
O ministério da Justiça, no entanto, o proibiu de viajar ao exterior.
Na contramão, o Nikkei ganhou 0,18%, a 39.160,50 pontos, em Tóquio. Em Taiwan, o Taiex subiu 0,34%, a 23.273,25 pontos.
Na Oceania, o S&P/ASX 200 computou variação positiva de 0,02%, a 8.423,0 pontos, em Sydney.