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Bolsas da Europa fecham em queda pressionadas por China e petróleo

Mineradoras e o setor de luxo, mais expostas ao país, recuaram, com LVMH caindo 3,57%, Mercedes cedendo 2,07% e Anglo American recuando 6,69%

por Estadão Conteúdo
3 min leitura
(Imagem: Reprodução/Freepik/@photoangel)

As bolsas da Europa fecharam em queda nesta terça-feira, 8, penalizadas pela falta de anúncios de novos estímulos pelo governo da China e pelo recuo do petróleo, que afetou ações de companhias petrolíferas.

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O FTSE 100, de Londres, recuou 1,36%, aos 8.190,61 pontos. O CAC 40, de Paris, caiu 0,72%, encerrando em 7.521,32 pontos. O DAX, referência em Frankfurt, teve queda de 0,17%, a 19.070,78 pontos As cotações são preliminares.

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A sessão foi de correção para as principais bolsas europeias, após o chefe da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento (NDRC) da China, Zheng Shanjie, não anunciar mais estímulos econômicos durante coletiva nesta terça.

Mineradoras e o setor de luxo, mais expostas ao país, recuaram, com LVMH caindo 3,57%, Mercedes cedendo 2,07% e Anglo American recuando 6,69%. O HSBC acredita que o pacote de estímulos fiscais ainda está “a caminho”.

Em Londres, as ações da Vistry derreteram 24% após a construtora reduzir projeções, alertando que custos maiores do que o esperado em alguns de seus empreendimentos imobiliários pesariam em seu lucro.

Fabricantes de bebidas alcoólicas também foram punidas por notícias vindas da China, após a imposição de tarifas antidumping provisórias ao conhaque produzido na União Europeia, dias após o bloco europeu seguir adiante com planos de tarifar carros elétricos chineses. A Pernod Ricard recuou 4,18%.

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Outro ponto de pressão veio das petrolíferas, diante do recuo do petróleo, que corrigia ganhos diante do possível aumento da oferta global da commodity e notícias de que o Hezbollah estaria apoiando uma negociação de cessar-fogo com Israel para cessar conflitos no Líbano. A BP cedeu 3,45% e Total recuou 1,95%.

A expansão da produção industrial da Alemanha de 2,9% em agosto ante julho, superando de longe a previsão de analistas, ficou em segundo plano.

Em outras bolsas, o Ibex 35, de Madri, subiu 0,15%, para os 11 734,70 pontos. O FTSE MIB, de Milão, fechou em queda de 0,24%, a 33.733,90 pontos. O PSI 20, de Lisboa, recuou 0,37%, aos 6 668,61 pontos. As cotações são preliminares.

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