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Bolsas de NY irão fechar 2024 com maior alta desde 1997

Apesar disso, os mercados encerraram esta segunda-feira em baixa pressionados pelas ações da Boeing

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Nyse Wall Street

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta segunda-feira, 30, com nova rodada de realização de lucros nas ações das empresas de tecnologia após um ano de ganhos estelares.

A Boeing (BA; BOEI34) esteve em destaque entre as principais quedas porcentuais do Dow Jones, ainda que tenha reduzido a baixa, após duas aeronaves de sua fabricação se envolverem em acidentes entre sábado e domingo, um na Noruega e outro na Coreia do Sul. As empresas agrupadas no bloco das “Sete Magníficas” voltaram a ceder.

Maior alta desde 1997

O Dow Jones caiu 0,77%, fechando em 42.992,21 pontos. O Nasdaq perdeu 1,49%, aos 19.722,03. pontos. O S&P 500 terminou o dia em baixa de 1,11%, aos 5.970,84 pontos. Apesar do marasmo de fim de ano, os índices acionários dos EUA encerrarão 2024 com os maiores ganhos desde 1997, segundo o Swissquote Bank.

O desempenho das Bolsas de Nova York em 1997 foi marcado por um ano de volatilidade e crescimento expressivo. O índice Dow Jones Industrial Average (DJIA) registrou um ganho anual de aproximadamente 22,6%, encerrando o ano acima de 7.900 pontos, impulsionado por setores como tecnologia e serviços financeiros. O S&P 500 subiu 31%, atingindo níveis recordes devido ao otimismo econômico nos Estados Unidos e à forte expansão corporativa.

No entanto, o ano também foi impactado por eventos globais, como a crise financeira asiática, que começou em julho e gerou instabilidade nos mercados internacionais. Apesar disso, os investidores mantiveram a confiança na economia americana, sustentada pelo crescimento moderado do PIB, baixa inflação e uma política monetária estável conduzida pelo Federal Reserve.

A bolha de empresas de tecnologia começava a se formar, criando entusiasmo e elevando as avaliações de empresas do setor. O ano consolidou a força de Wall Street como um pilar da economia global, mesmo em meio a tensões externas.

Boeing
(Imagem: Unsplash/ Sven Piper)

Queda das ações da Boeing

Os papéis da Boeing cederam 2,31%, ante recuo de mais de 4% pela manhã. No domingo (29), na cidade sul-coreana de Muan, um Boeing 737-800 da Jeju Air, proveniente de Bangcoc, na Tailândia, derrapou na pista, bateu em um muro de concreto e pegou fogo, matando 179 pessoas. Na Noruega, um Boeing 737-800, da companhia holandesa KLM, teve que fazer um pouso de emergência no aeroporto de Sandefjord, após uma falha hidráulica.

A ação da Tesla (TSLA; TSLA34) caiu 3,30% antes do relatório de entregas de veículos elétricos. A Apple (AAPL; AAPL34) recuou 1,33% e a Alphabet (GOOG; GOOGL; GOGL34; GOGL35) perdeu 0,79%. A Amazon (AMZN; AMZO34) cravou baixa de 1,09%. Outros papéis do grupo “Sete Magníficas” que ficaram pressionados foram os da Meta (-1,43%) (META; M1TA34) e da Microsoft (-1,32%) (MSFT; MSFT34). A Nvidia (NVDA; NVDC34) se recuperou, fechando em alta de 0,35%.

As Bolsas de NY e Nasdaq não funcionarão em 9 de janeiro, diante das homenagens após o falecimento do ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, de acordo com comunicados divulgados nesta segunda-feira. O mercado de renda fixa fechará mais cedo no dia.

(Com Estadão Conteúdo)

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