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Bolsas europeias buscam recuperação, limitadas por dados dos EUA

Frankfurt subia 0,06%, Lisboa ganhava 0,39% e Milão tinha elevação de 0,23%

por Redação Dinheirama
Bolsa da Europa

As bolsas da Europa tentam buscar recuperação nas primeiras horas da sessão de hoje, após dois pregões consecutivos de perdas, mas o ímpeto é limitado em meio à espera por uma bateria de indicadores que medirá o pulso da economia dos Estados Unidos.

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Por volta das 06h50 (de Brasília), o índice Stoxx 600 computava queda de 0,21%, a 513,76 pontos.

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A apreensão quanto à desaceleração da atividade americana mantém um quadro de incertezas nas mesas de operações globais. Ontem, a abertura de vagas aquém do esperado reforçou os temores por uma recessão, apesar da consolidada expectativa por iminente corte de juros pelo Federal Reserve (Fed).

No Japão, o avanço dos salários pelo segundo mês consecutivo e fortaleceram o argumento por mais aperto monetário do Banco do Japão (BoJ), também amplificado por sinalizações do dirigente Hajime Takata.

O ambiente tende a induzir a montagem de posicionamentos defensivos, conforme ressalta a analista Ipek Ozkardeskaya, do Swissquote Bank. “Estamos vivendo uma situação de déjà vu: o aumento das expectativas dovish do Federal Reserve (Fed) combinadas com o aumento das apostas hawkish do BoJ resultam em um movimento de capital para fora do risco das ações”, explica.

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Nas próximas horas, as atenções se voltam para novos dados nos EUA, entre eles índices de gerentes de compras (PMI) de serviços e o relatório ADP de criação de emprego no setor privado. Uma leitura em linha com o esperado pode estabilizar o sentimento de risco na véspera da divulgação do relatório oficial do mercado de trabalho, o payroll, diz Ipek.

“Por outro lado, um número mais fraco do que o esperado provavelmente alimentará as preocupações com a recessão e poderá pesar ainda mais sobre os rendimentos dos títulos dos Treasuries, o dólar e os índices de ações”, alerta.

Mais cedo, indicadores trouxeram sinais divergentes sobre a atividade europeia. As vendas no varejo tiveram aumento marginal de 0,1% em julho ante junho e, na visão do ING, sugerem demanda doméstica ainda comprimida. No entanto, as encomendas à indústria da Alemanha tiveram inesperada alta no mesmo período.

No horário citado acima, a bolsa de Paris cedia 0,58%. O presidente da França, Emmanuel Macron, segue em busca de um novo primeiro-ministro, em meio à paralisia política desde as eleições legislativas de julho, cujos resultados foram inconclusivos. O Financial Times relata que o ex-negociador do Brexit, como foi conhecida saída do Reino Unido da União Europeia, Michel Barnier, emergiu como um dos cotados para o cargo.

Na mesma marcação, Londres subia 0,12%, limitadas pelas mineradoras Antofagasta (-0,77%) e Rio Tinto (-0,33%), em meio à fraqueza do minério de ferro e do cobre. Frankfurt subia 0,06%, Lisboa ganhava 0,39% e Milão tinha elevação de 0,23%. No câmbio, o euro subia a US$ 1,1093 e a libra, a US$ 1,3156.

(Com Conteúdo Estadão)

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