Home MercadosAções Bolsas europeias sobem com expectativa de relaxamento monetário

Bolsas europeias sobem com expectativa de relaxamento monetário

Em Londres, as ações da Anglo American subiram 1,36%, após a companhia vender a fatia remanescente de seus negócios com carvão na Austrália para a Peabody em um negócio de US$ 3,8 bi

por Redação Dinheirama
3 min leitura
Europa, Ações europeias

As bolsas da Europa fecharam na maioria em alta nesta segunda-feira, 25, em uma sessão na qual são impulsionadas pelas perspectivas de maiores cortes de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) visando estimular a atividade da região.

A perspectiva vem sendo reforçada pela divulgação de indicadores de atividade fracos. O dia contou ainda com a recepção favorável à sinalização do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de que escolheu Scott Bessent, gestor do Key Square Group, para o Departamento do Tesouro dos EUA.

Finclass com 50% de desconto! Realize seu cadastro gratuito para ter acesso VIP à Black Friday

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,14%, a 509,18 pontos.

O mercado recebeu mais um dado fraco da Alemanha. O índice de sentimento das empresas do país caiu mais do que o previsto, segundo pesquisa divulgada pelo instituto alemão Ifo nesta segunda-feira.

Para o instituto, a economia alemã está tropeçando. Na semana passada, dados mostraram que o PIB da Alemanha encolheu.

Economista-chefe do BCE, Philip Lane defendeu que os dirigentes devem manter decisões monetárias “reunião a reunião”, sem oferecer trajetória específica para os juros. Lane observou que os preços de serviços ainda precisam desacelerar na zona do euro para ajudar a manter a inflação de modo sustentável na meta de 2%, o que ele espera que aconteça ao longo de 2025.

Por outro lado, o dirigente ponderou que há necessidade de reduzir juros gradualmente. Na visão do Julius Baer, a probabilidade de cortes de taxas mais rápidos e agressivos, como um corte de 50 pontos base na próxima reunião em dezembro, aumentou. “Isto aceleraria o caminho para uma orientação de política monetária de apoio”, avalia o banco suíço.

O setor bancário esteve em foco na sessão, após o UniCredit propor a compra do Banco BPM por 10 bilhões de euros (US$ 10,5 bilhões).

A investida ocorre após o UniCredit encontrar obstáculos para a sua proposta de aquisição do alemão Commerzbank. Em Milão, os papéis do Unicredit recuaram 4,77%, na maior queda do FTSE MIB, que foi exceção entre as bolsas, caindo 0,20%, a 33.427,72 pontos.

Bolsa da Europa
(Imagem: Facebook/Börse Frankfurt)

Já o BPM subiu 5,48%, na maior alta do dia na cidade. Em Frankfurt, o Commerzbank recuou 4,95% , onde o DAX subiu 0,45%, a 19.409,65 pontos.

A potencial união do Unicredit com o Banco BPM criaria uma instituição com capitalização de mercado de 72,4 bilhões de euros, ultrapassando o Intesa Sanpaolo como o maior credor da Itália e o Banco Santander da Espanha como o maior banco da zona euro em valor de mercado.

Em Londres, as ações da Anglo American subiram 1,36%, após a companhia vender a fatia remanescente de seus negócios com carvão na Austrália para a Peabody em um negócio de US$ 3,8 bilhões, à medida em que a materializa seus esforços de reestruturação.

Na cidade, o FTSE 100 avançou 0,36%, a 8.291,68 pontos. Em Paris, o CAC 40 subiu 0,03%, a 7.257,47 pontos. Em Madri, o Ibex35 avançou 0,79%, a 11.748,50 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 0,47%, a 6.438,88 pontos.

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

(Com Estadão Conteúdo)

O Dinheirama é o melhor portal de conteúdo para você que precisa aprender finanças, mas nunca teve facilidade com os números.

© 2024 Dinheirama. Todos os direitos reservados.

O Dinheirama preza a qualidade da informação e atesta a apuração de todo o conteúdo produzido por sua equipe, ressaltando, no entanto, que não faz qualquer tipo de recomendação de investimento, não se responsabilizando por perdas, danos (diretos, indiretos e incidentais), custos e lucros cessantes.

O portal www.dinheirama.com é de propriedade do Grupo Primo.