O candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), publicou uma série de respostas diante da publicação de um documento, feita por Pablo Marçal (PRTB) nesta sexta-feira (4) à noite, que atestaria o seu uso de drogas.
“Marçal não tem limite. Ele acabou de publicar na rede dele um documento falso, querendo sustentar a fake news dele que já foi desmascarada, de que eu usaria drogas”, disse o psolista.
A imagem publicada por seu adversário aponta para o atendimento de “Guilherme Castro Boulos” por “surto psicótico grave” após uso de cocaína.
Segundo mostra Boulos em uma publicação nas suas redes sociais, o dono da clínica “Mais Consultas” tem um vídeo com Pablo Marçal, é apoiador dele, e falsificou o documento usando um CRM do médico que faleceu há dois anos para que ninguém possa ser responsabilizado como médico.
“Para completar o desmentido do absurdo dele, no dia seguinte daquele que ele coloca o documento, tem fotos no meu Instagram de que eu estava na comunidade do Vietnã fazendo distribuição de cestas básicas”, disse.
“O cidadão não tem limites, a um dia da eleição, depois de ser desmascarado no debate da Globo ontem, ele inventa essa fake news”. “Estamos entrando agora à noite com um pedido de prisão do Pablo Marçal na Justiça Criminal, dele e do dono da clínica, além de todas as medidas cabíveis na Justiça Eleitoral”, destaca.
“A ideia é criar esta confusão, que as pessoas divulguem esta mentira para tentar criar um impacto eleitoral”, conclui Boulos em seu vídeo no Instagram. Segundo a colunista da Folha de S.Paulo, Monica Bergamo, o dono da clínica Mais Consulta, que emitiu o suposto laudo, já foi condenado por falsificar diploma de curso de medicina e ata de colação de grau.
Nota da campanha de Boulos
“O documento publicado por Pablo Marçal é falso e criminoso e ele responderá e arcará com as consequências em todas as instâncias da Justiça — eleitoral, cível e criminal. Uma atitude inaceitável de quem prova não ter limites em sua capacidade de mentir. Marçal mostra mais uma vez ser um criminoso recorrente, que usa de mentiras absurdas para atacar a honra e a reputação e tentar promover uma manipulação sem precedentes no processo eleitoral. Não podemos normalizar esse tipo de método que já colocou em xeque a nossa democracia no passado recente e que, agora, ameaça a normalidade destas eleições. Marçal pagará pelos seus crimes”.