A BRF (BRFS3) disparou 6,1%, a R$ 10,27, tendo como pano de fundo relatório do JPMorgan estabelecendo recomendação “overweight” para as ações da companhia, com preço-alvo de 12 reais para o final de 2024.
A indicação anterior, feita antes do período de silêncio respeitado durante a oferta de ações da BRF que contou o JP na coordenação, era de R$ 6,50.
A Marfrig (MRFG3), maior acionista da BRF, subiu 5,66%.
“Vemos ‘upside’ da ação em uma meta EV/EBITDA 2025 de 5,5 vezes, mesmo assumindo preços conservadores e tendências de capex à frente.”
A equipe do banco também revisou para cima suas previsões de Ebitda para a empresa em 2024, para 6 bilhões de reais, com uma margem de 10,7%. Também estimaram que o aumento de capital deve permitir que a alavancagem medida pela dívida líquida/Ebitda caia para 2,2 vezes no final de 2023.
“Após dois anos de queima de caixa significativa, a empresa agora se vê em uma tendência de FCF positivo começando com geração de caixa de 601 milhões de reais (estimados) para 2024, com um FCF Yield (ex-crescimento) de 9%”, acrescentaram no relatório com data de quinta-feira.
“Vemos o recente aumento de capital, possíveis desinvestimentos, iniciativas de corte de custos e redução dos custos de ração colocando a alavancagem e a lucratividade da empresa de volta nos trilhos após alguns anos de fraco desempenho de ganhos e consumo de fluxo de caixa (FCF)”, afirmaram Lucas Ferreira e equipe em relatório a clientes.
Eles citam que a BRF é um caso de “de-risking” a valuations atrativas, negociando com múltiplo EV/Ebitda 2024 de 4,8 vezes versus média de 5 anos de 6,5 vezes.
(Com Reuters)