O Safra reiterou sua recomendação de “outperform” para as ações do BTG Pactual (BPAC11), destacando a resiliência do banco em meio a um cenário macroeconômico adverso. Com base em sua diversificada plataforma de negócios e histórico positivo, os analistas Daniel Vaz e Maria Luisa Guedes projetam crescimento robusto para o banco, incluindo alta de 15% no lucro líquido em 2025, mesmo com a pressão sobre os mercados de capitais brasileiros.
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Embora tenha reduzido o preço-alvo das ações para R$ 38 devido às condições econômicas mais desafiadoras, o relatório destaca o BTG Pactual como uma potência financeira, beneficiando-se de sua expansão internacional e aquisições estratégicas que fortalecem suas operações em gestão de patrimônio e asset management.
Veja o que o Safra disse sobre o BTG:
• Expansão estratégica fortalece operações. O BTG Pactual tem ampliado sua presença em mercados internacionais e adquirido empresas como FIS Privatbank, Sertrading e Julius Baer Brasil, consolidando-se em áreas estratégicas, como “clientes de alto patrimônio líquido e multi-family offices”.
• Gestão de ativos é um diferencial. A aquisição da Clave Capital e a incorporação de Rubens Henriques, ex-CEO da Itaú Asset, fortalecem a divisão de asset management do BTG. “Sua experiência deve contribuir para melhorar e ampliar as capacidades da BTG Asset”, destacaram os analistas.
• Crescimento consistente apesar de desafios macroeconômicos. Mesmo com a expectativa de contração de 20% na atividade de mercados de dívida (DCM) em 2025, o BTG deve crescer receitas em 15% no ano, impulsionado por um aumento de mais de 20% na gestão de ativos e patrimônio.
• Projeções de lucro e ROE são otimistas. O lucro líquido projetado para 2025 é de R$ 14,256 bilhões, com retorno sobre patrimônio ajustado (ROE) de 23,2%. Para 2026, espera-se um crescimento semelhante, alcançando R$ 16,483 bilhões.
• Valuation atrativo reforça tese de investimento. O BTG negocia a 8,1 vezes o lucro esperado para 2025, abaixo de sua média histórica de 11,7 vezes, com desconto de 30,9%. “Nosso preço-alvo reflete um valuation de 8,8x P/E ou 2,2x P/BV”, afirmaram os analistas.
• Potencial de crescimento em várias frentes. O banco se beneficia de uma plataforma diversificada que inclui banca de investimento, gestão de patrimônio e trading, permitindo maior resiliência em ciclos econômicos voláteis.
• Riscos ao crescimento. Os principais riscos incluem “deterioração nas condições macroeconômicas, maior concorrência e perdas em investimentos principais”.