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BTG inclui “China” em carteira de outubro; veja ações

As melhores perspectivas para a economia chinesa impulsionam as ações brasileiras, explica o banco. que incluiu as ações da Vale

por Gustavo Kahil
3 min leitura
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O time de análise do BTG Pactual incluiu a “China” em sua carteira recomendada para outubro, mostra um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (1).

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“Embora ainda tenhamos dúvidas sobre o impacto a longo prazo do agressivo pacote de estímulo monetário e fiscal do governo chinês, acreditamos que a abordagem prudente agora é reduzir nossa baixa alocação em China e materiais básicos”, explicam os analistas Carlos Sequeira, Leonardo Correa, Osni Carfi, Guilherme Guttilla e Bruno Lima.

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Segundo eles, o cenário global parece favorável para as ações locais. “Supondo que a situação fiscal não saia do controle no Brasil (reconhecidamente, uma grande premissa), esperamos que o ciclo de flexibilização monetária nos EUA e as melhores perspectivas para a economia chinesa acabem por impulsionar as ações brasileiras”, ressaltam.

China = Vale

Com isso, o BTG incluiu as ações da Vale (VALE3) com peso de 10%.

“Na frente micro, as negociações da Samarco estão progredindo bem, a empresa tem um novo CEO e o valuation é decente (4 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda (EV/EBITDA) para 2025; e o rendimdento de dividendos (dividend yield) entre 7 e 9%)”, calculam os analistas.

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Para abrir espaço na carteira para a Vale, o BTG retirou as ações da Prio (PRIO3) e a exposição ao setor de petróleo.

Ambev e Porto Seguro

Em outra frente, a Ambev entra no portfólio substituindo a rumo. A fabricante de bebidas é negociada perto de seu valuation mais baixo de todos os tempos de múltiplo de preço sobre o lucro (P/L) de 13 vezes para 2025, um desconto de 25% para a ABI, e com um rendimento de dividendos (dividend yield) de 8%.

“Os fortes volumes recentes de cerveja no Brasil indicam resultados sólidos à frente”, ressaltam.

Em finanças, o Banco do Brasil (BBAS3) sai da carteira para incorporar a entrada da Porto Seguro (PSSA3).

“Esta última está entrando em um novo ciclo, com crescimento do ROE e maior lucratividade nos ramos bancário e de serviços. A ação está sendo negociada a 7,9 vezes o P/L para 2025 (1,8 vez o preços sobre o valor patrimonial P/VP)”, destacam Sequeira, Correa, Carfi, Guttilla e Lima.

Veja a carteira

Tabela 684
(Fonte: BTG Pactual)

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