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BTG revela 10 ações para novembro, com retorno da Petrobras

Banco espera que o plano estratégico da estatal traga uma redução no CAPEX para 2025 e 2026, criando potencial para pagamentos adicionais de dividendos

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Petrobras Colômbia ANH Gás

A carteira recomendada pelo BTG Pactual para novembro, chamada “10SIM” (10 Stock Ideas for the Month), inclui dez ações estrategicamente selecionadas para maximizar retornos, mostra um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (31). Para este mês, o banco trouxe de volta a Petrobras (PETR4), devido a uma visão otimista para o próximo Plano Estratégico de cinco anos.

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O BTG espera que o plano traga uma redução no CAPEX para 2025 e 2026, criando potencial para pagamentos adicionais de dividendos. Além disso, há possibilidade de dividendos extraordinários serem anunciados em novembro, o que destaca a atratividade das ações da Petrobras na carteira.

Além da Petrobras, a composição da carteira abrange outros setores para diversificar os riscos e aumentar o potencial de retorno. Os papeis removidos no mês foram Ambev (ABEV3), Porto (PSSA3) e Rede D’Or (RDOR3). As ações que integram a carteira recomendada em novembro são:

Petrobras (PETR4) – Peso: 10%
Retorno à carteira após uma pausa de dois meses, com expectativa de melhora em resultados futuros e dividendos atraentes no curto prazo.

Itaú Unibanco (ITUB4) – Peso: 15%
O BTG aumentou a exposição ao Itaú de 10% para 15%, destacando o forte desempenho do banco, com bons resultados financeiros e uma estratégia sólida no mercado brasileiro de varejo bancário.

Vale (VALE3) – Peso: 10%
A Vale permanece na carteira apesar do ambiente macroeconômico desafiador, sustentada pelo recente pacote de estímulos anunciado pelo governo chinês e pela melhoria no desempenho operacional.

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Eletrobras (ELET3) – Peso: 10%
Eletrobras é mantida na carteira, com foco em iniciativas de corte de custos e venda de ativos, além de um cenário positivo para dividendos, o que atrai os investidores.

Localiza (RENT3) – Peso: 10%
A Localiza entrou na carteira para aumentar o risco do portfólio. Com resultados robustos no terceiro trimestre, a empresa deve se beneficiar de uma margem de aluguel melhorada e redução nos custos de depreciação.

Equatorial (EQTL3) – Peso: 10%
A Equatorial é vista como um ativo defensivo, dada sua proteção contra a inflação e previsibilidade no crescimento. É uma das favoritas do BTG por sua estabilidade e resistência a variações macroeconômicas.

Lojas Renner (LREN3) – Peso: 10%
Lojas Renner também foi adicionada ao portfólio, com o BTG aumentando sua exposição ao setor de varejo. A expectativa é de que o novo centro de distribuição da Renner melhore a produtividade das lojas e impulsione a lucratividade.

Marcopolo (POMO4) – Peso: 5%
Com o aumento do setor de transporte, impulsionado pelo maior custo das passagens aéreas, a Marcopolo permanece na carteira. A empresa está focada em expandir sua participação no mercado de ônibus elétricos.

Cyrela (CYRE3) – Peso: 10%
A Cyrela destaca-se como a preferida do BTG no segmento de construção, devido ao sólido pipeline de projetos e desempenho financeiro resiliente. A empresa se beneficia de uma avaliação atraente e de uma expectativa de crescimento no setor imobiliário.

Vivara (VIVA3) – Peso: 10%
Apesar de mudanças recentes na administração, a Vivara é vista como promissora, sustentada por uma valorização atraente e potencial de crescimento, especialmente no segmento de varejo de luxo.

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