A Méliuz (CASH3) anunciou nesta segunda-feira (17) atualizações sobre sua aliança estratégica com o BV. A principal mudança foi a decisão do banco de não exercer a opção de compra de ações da Méliuz, que estava prevista para 31 de março de 2025. Além disso, as partes ajustaram o acordo comercial para a oferta de produtos e serviços financeiros, com novas diretrizes a partir de 2025.
Veja as principais mudanças no acordo da Méliuz com o BV
• Fim da opção de compra de ações: O banco BV comunicou de forma irrevogável e irretratável que não exercerá a opção de compra de ações da Méliuz, prevista no acordo de dezembro de 2022. Com isso, a opção deixou de ser válida.
• Rescisão do Acordo de Votos: Méliuz e o FIP BV, veículo de investimento do banco BV, assinaram o distrato do Acordo de Votos, encerrando os direitos do FIP BV, incluindo a indicação de um membro para o Conselho de Administração da Méliuz.
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• Renúncia de conselheiro: Com o fim do Acordo de Votos, Júlio Cezar Tozzo Mendes Pereira, indicado pelo FIP BV, renunciou ao cargo de conselheiro da Méliuz. A mudança reflete a nova dinâmica da relação entre as partes.
• Ajustes no acordo comercial: O acordo comercial entre Méliuz e banco BV foi renegociado, com novas diretrizes para 2025. As partes reafirmaram a parceria de longo prazo, buscando maior alinhamento estratégico.
• Impacto financeiro estimado: Caso as novas condições do acordo comercial fossem aplicadas ao terceiro trimestre de 2024, a Méliuz teria um impacto negativo de aproximadamente R$ 7 milhões em sua receita líquida consolidada. A administração da empresa destacou, no entanto, que a parceria com o banco BV continua sendo uma oportunidade de crescimento a longo prazo.