Os contratos futuros de cacau na ICE subiram acentuadamente na sexta-feira, após recente onda de liquidação de posições compradas por fundos de investimento perder força, mas ainda assim encerraram a semana com uma perda de 13%.
O açúcar bruto subiu para uma máxima de dois meses e meio no vencimento do contrato de julho, apesar dos dados positivos da produção brasileira.
Cacau
O cacau em Londres fechou em alta de 225 libras, ou 3,7%, para 6.364 libras por tonelada métrica, após atingir seu valor mais baixo em mais de um mês, de 5.818 libras.
O Rabobank atribuiu a queda deste mês no cacau ao retorno das chuvas na principal região produtora da África Ocidental, ao número de contratos em aberto e à realização de lucros por especuladores.
O mercado continua a ser muito volátil, com baixos volumes de negociação, disseram os negociantes.
Açúcar
O açúcar bruto expirou na sexta-feira com alta de 0,09 centavo, ou 0,4%, a 20,30 centavos de dólar por libra-peso. O contrato atingiu uma máxima de dois meses e meio mais cedo e encerrou a semana com um ganho de 7%.
As entregas no vencimento do contrato de julho foram vistas em cerca de 21.200 lotes, ou quase 1,1 milhão de toneladas métricas, de acordo com informações preliminares dos traders na sexta-feira.
A produção de açúcar no Brasil e a moagem de cana foram maiores do que o esperado na primeira metade de junho, disse a associação industrial Unica.
O açúcar tem sido impulsionado ultimamente pelos resultados decepcionantes da colheita no Brasil, o maior produtor.
O açúcar branco de agosto ganhou 2,3%, a 598,40 dólares por tonelada.
Café
Café arábica de setembro subiu 0,45 centavos, ou 0,2%, a 2,268 dólares por libra-peso.
A colheita está progredindo a uma boa velocidade no Brasil, o maior produtor, sob clima seco.
O café robusta de setembro caiu 0,9%, a 4.011 dólares por tonelada.