Os contratos futuros do cacau negociados na ICE, em Londres, atingiram uma máxima recorde nesta sexta-feira, impulsionados pela oferta restrita, enquanto o café arábica viu a maior parte dos ganhos estabelecidos no início da semana serem apagados.
Cacau
O contrato março do cacau em Londres subiu 50 libras, ou 1,5%, a 3.476 libras por tonelada, após estabelecer um recorde de 3.478 libras.
Os preços subiram mais de 70% até agora este ano, com colheitas fracas na Costa do Marfim e no Gana levando a um terceiro déficit global consecutivo na atual temporada de 2023/24.
“A produção afetada pelas condições climáticas na Costa do Marfim e no Gana continua a ser uma grande preocupação”, disse a BMI numa nota.
O contrato março do cacau em Nova York subiu 42 dólares, ou 1,1%, a 4.014 dólares a tonelada, após atingir o pico de 4.035 dólares uma máxima de quase 45 anos.
Café
O contrato março do café arábica caiu 3,65 centavos, ou 2,1%, a 1,7055 dólar por libra-peso, mas subiu cerca de 1% na semana.
Os negociantes disseram que a escassez de oferta no curto prazo continuava a levar a uma queda nos estoques da bolsa.
Os estoques certificadas pela ICE caíram para 302.235 sacas na quinta-feira, o nível mais baixo em pelo menos 24 anos.
O janeiro do café robusta fechou em queda de 9 dólares, ou 0,4%, a 2.421 dólares por tonelada.
Açúcar
O contrato março do açúcar bruto caiu 0,49 centavo, ou 1,8%, a 27,29 centavos de dólar por libra-peso, ampliando a retração do mercado após uma máxima de 12 anos de 28,14 centavos registrada na terça-feira.
A produção de açúcar do centro-sul do Brasil na segunda metade de outubro totalizou 2,35 milhões de toneladas, aumento de 9,42% na comparação com o mesmo período do ano passado, informou a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) nesta sexta-feira.
O contrato dezembro do açúcar branco fechou em queda de 9,30 dólares, ou 1,2%, a 747,30 dólares por tonelada.