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Campanha de reeleição de Biden não deixará de usar o TikTok

O TikTok é um dos muitos lugares em que estamos garantindo que nosso conteúdo seja visto pelos eleitores

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: Reprodução/REUTERS/Bonnie Cash)

A campanha de reeleição de Joe Biden planeja continuar usando o TikTok, disse um funcionário da campanha nesta quarta-feira, logo depois que o presidente dos Estados Unidos sancionou lei que pode proibir o aplicativo, caso sua proprietária chinesa não consiga se desfazer do negócio.

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A decisão ocorre no momento em que muitos eleitores jovens e de esquerda, uma parte significativa da base de usuários do aplicativo de vídeos curtos, estão agitados com a forma como Biden tem lidado com a guerra em Gaza e os protestos aumentaram nas universidades de todo o país.

“Um ambiente de mídia fragmentado exige que apareçamos e encontremos os eleitores onde eles estão, e isso inclui a Internet. O TikTok é um dos muitos lugares em que estamos garantindo que nosso conteúdo seja visto pelos eleitores”, disse um funcionário da campanha de Biden que não quis se identificar.

A campanha usará “medidas de segurança aprimoradas” ao usar o aplicativo, segundo o funcionário. A equipe de campanha de Biden não é empregada pelo governo e não lida com questões de segurança nacional, portanto, eles têm permissão para ter o aplicativo em seus telefones, disseram autoridades da campanha anteriormente.

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A conta da campanha de Biden no TikTok, @bidenhq, postou cerca de 120 vídeos e tem mais de 306.000 seguidores, e rotineiramente posta vídeos de Biden lá, mesmo quando a Casa Branca diz que o TikTok causa “preocupações legítimas de segurança nacional”.

O TikTok vai contestar o projeto de lei com base na Primeira Emenda e o chefe-executivo da empresa disse nesta quarta-feira que espera vencer uma ação judicial para bloquear a legislação.

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A luta de quatro anos sobre o TikTok é uma frente importante em uma batalha sobre a Internet e a tecnologia entre Washington e Pequim.

O candidato presidencial republicano Donald Trump, que não está no aplicativo, disse no início desta semana que Biden era responsável se uma proibição fosse imposta, pedindo aos eleitores que prestassem atenção. Quando era presidente em 2020, Trump tentou banir o TikTok por questões de segurança nacional, mas foi bloqueado pelos tribunais.

(Imagem: Reprodução/REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração/Foto de arquivo)
(Imagem: Reprodução/REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração/Foto de arquivo)

Os assessores de campanha de Biden não esperam que a decisão os prejudique com os eleitores jovens e esperam uma longa disputa legal para determinar o destino do aplicativo e adiar qualquer possível proibição.

“Reduzir o voto dos jovens ao uso de um aplicativo de mídia social não é sério, é impreciso e é um insulto: eleição após eleição, os jovens continuam a nos mostrar que entendem os riscos deste momento”, disse o porta-voz da campanha de Biden Seth Schuster.

Em março, a campanha anunciou que havia lançado seu maior programa de alcance de eleitores, com o apoio de 15 organizações de jovens que endossaram Biden.

A nova lei dá à empresa-mãe do TikTok, a ByteDance, sediada em Pequim, nove meses para vender o aplicativo ou enfrentar uma proibição nos EUA. O presidente poderia conceder uma prorrogação única de 90 dias, mas, mesmo sem ela, a proibição não poderia começar antes de janeiro.

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