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Chefe de direitos humanos da ONU critica Rússia por sair do acordo de grãos

A Rússia abandonou em julho o acordo de grãos mediado pela ONU, que tem como objetivo de aliviar a crise global de alimentos

por Reuters
3 min leitura
"A retirada da Federação Russa da Iniciativa de Grãos do Mar Negro em julho e os ataques às instalações de grãos em Odesa e em outros lugares forçaram novamente os preços a subirem muito em muitos países em desenvolvimento -- tirando o direito à alimentação do alcance de muitas pessoas", disse Volker

O chefe de direitos humanos das Nações Unidas culpou a saída da Rússia do acordo de grãos do Mar Negro e os ataques do país a instalações agrícolas pelo aumento dos preços dos alimentos, que tem sido particularmente prejudicial no Chifre da África.

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“A retirada da Federação Russa da Iniciativa de Grãos do Mar Negro em julho e os ataques às instalações de grãos em Odesa e em outros lugares forçaram novamente os preços a subirem muito em muitos países em desenvolvimento — tirando o direito à alimentação do alcance de muitas pessoas”, disse Volker Turk, nesta segunda-feira, na abertura da sessão do Conselho de Direitos Humanos em Genebra, referindo-se especificamente às altas taxas de desnutrição na Somália em meio à seca.

A Rússia abandonou em julho o acordo de grãos mediado pela ONU, que tem como objetivo de aliviar a crise global de alimentos. A Ucrânia acusou a Rússia de atacar intencionalmente terminais de grãos e infraestrutura no porto de Odesa, no Mar Negro, e em outros locais. Em alguns casos, a imprensa estatal russa alegou que as instalações estavam abrigando mercenários e equipamentos militares, sem fornecer provas.

No mesmo discurso em que evocou as crises de direitos humanos em todo o mundo, Turk se referiu a uma série de incidentes de queima do Alcorão na Suécia e em outros lugares como “repugnantes”.

Ele também pediu uma “forte ação corretiva” da China em resposta a um relatório de seu antecessor, há um ano, que destacou possíveis crimes contra a humanidade cometidos contra muçulmanos em Xinjiang.

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