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China espera que EUA “façam mais coisas” que conduzam ao diálogo

"Esperamos que os Estados Unidos nos encontrem no meio do caminho e façam mais coisas que conduzam ao diálogo sino-americano", disse o ministério

por Reuters
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A China sempre considerou os laços bidirecionais de acordo com as linhas de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação ganha-ganha, acrescentou o ministério

A China espera que os Estados Unidos “façam mais coisas” que conduzam ao diálogo sino-americano, disse o Ministério das Relações Exteriores chinês nesta segunda-feira, dias depois de Washington irritar Pequim com acusações de manipulação de informações.

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A comunicação entre as autoridades de ambos os lados aumentou nos últimos meses, trazendo alguma melhora nos laços tensos por anos em relação a questões como Taiwan, as origens da Covid-19 e acusações de espionagem chinesa.

“Esperamos que os Estados Unidos nos encontrem no meio do caminho e façam mais coisas que conduzam ao diálogo sino-americano”, disse o ministério em um comunicado.

A China sempre considerou os laços bidirecionais de acordo com as linhas de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação ganha-ganha, acrescentou o ministério.

A declaração veio em resposta a um pedido da Reuters para comentar uma mensagem enviada na semana passada pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, desejando “paz, felicidade e prosperidade” para o povo chinês antes do feriado do Dia Nacional de domingo.

Embora Blinken tenha saudado a cooperação da China no enfrentamento de desafios compartilhados sobre clima, saúde pública, combate ao narcotráfico, segurança alimentar e estabilidade macroeconômica global, ele não fez menção a nenhuma cooperação em tecnologia.

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O governo Biden restringiu as exportações de chips para a China, afirmando que o objetivo é negar a Pequim o acesso à tecnologia avançada que poderia promover avanços militares ou abusos de direitos. A China rebateu com acusações de coerção econômica.

Um relatório do Departamento de Estado dos EUA publicado na quinta-feira acusou Pequim de investir bilhões de dólares anualmente em esforços de manipulação de informações, o que levou o Ministério das Relações Exteriores da China a chamar os Estados Unidos de o verdadeiro “império da mentira”.

Entretanto, a declaração do ministério nesta segunda-feira não mencionou o relatório anterior do Departamento de Estado norte-americano.

Apesar das ocasionais faíscas, as expectativas têm aumentado de que as recentes rodadas de conversações de alto nível poderiam ajudar a preparar o caminho para uma reunião entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente da China, Xi Jinping, ainda neste ano.

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