Home Economia China separa US$ 11,3 bi a subsídios para compra de eletrodomésticos

China separa US$ 11,3 bi a subsídios para compra de eletrodomésticos

Consumidores que comprarem novos telefones celulares, tablets e smartwatches também se qualificarão para um subsídio de 15% para produtos com preço inferior a 6.000 yuans (US$ 820)

por Redação Dinheirama
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China Eletrodomésticos Consumo

A China segue expandindo o escopo de seu programa de troca de bens de consumo, como forma de incentivar a economia doméstica e estimular o crescimento. A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, o principal planejador econômico do país, anunciou nesta quarta-feira, 8, que o governo incluirá mais produtos em seu programa de troca de eletrodomésticos em 2025, estendendo os subsídios estatais a fornos de micro-ondas, purificadores de água, lava-louças e panelas de arroz.

Os consumidores que comprarem novos telefones celulares, tablets e smartwatches também se qualificarão para um subsídio de 15% para produtos com preço inferior a 6.000 yuans (US$ 820). Os subsídios totais serão limitados a 1.500 (US$ 205) yuans por pessoa por ano.

Para garantir a entrega de subsídios, o governo central reservou recentemente 81 bilhões de yuans (cerca de US$ 11,3 bilhões) para o programa de troca de bens de consumo neste ano, disse Fu Jinling, funcionário do Ministério das Finanças.

A medida foi anunciada após os líderes chineses prometerem, em dezembro, tornar o impulso ao consumo uma prioridade máxima para 2025. A China tem sofrido pressão para reavivar a deprimida confiança do consumidor e o fraco consumo, o que ajudaria a compensar o impacto esperado de possíveis aumentos tarifários dos Estados Unidos.

Embora a liderança chinesa tenha sugerido que mais apoio fiscal virá para os cautelosos consumidores do país, poucos detalhes foram revelados até agora. Por ora, todos os olhares seguem voltados para a sessão legislativa anual de março, onde se espera que os legisladores aprovem um pacote de estímulo que inclui empréstimos governamentais mais agressivos.

Mercados de ações

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quarta-feira, após uma rodada de perdas em Wall Street e novas medidas chinesas de estímulo ao consumo.

Na China continental, o Xangai Composto ficou praticamente estável, com alta marginal de 0,02%, a 3.230,17 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,30%, 1.873,39 pontos, embora Pequim tenha ampliado seu programa de troca de bens de consumo, em mais uma tentativa de reavivar o crescimento da segunda maior economia do mundo.

Resto da Ásia

O índice japonês Nikkei caiu 0,26% em Tóquio, a 39.981,06 pontos, pressionado por ações de eletrônicos, enquanto o Hang Seng recuou 0,86% em Hong Kong, a 19.279,84 pontos, e o Taiex cedeu 1,03% em Taiwan, a 23.407,33 pontos.

Ontem, os mercados acionários de Nova York tiveram quedas de cerca de 0,4% a quase 2% após dados econômicos dos EUA gerarem dúvidas sobre o espaço para mais reduções dos juros básicos americanos.

Destoando na região asiática, o sul-coreano Kospi avançou 1,16% em Seul, a 2.521,05 pontos, acumulando ganhos pelo quarto pregão consecutivo. A blue chip Samsung Electronics saltou 3,43%, apesar de balanço trimestral preliminar pior do que o esperado, que há havia sido precificado.

Na Oceania, a bolsa australiana mostrou desempenho positivo pela quinta sessão consecutiva, com alta de 0,77% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.349,10 pontos.

(Com Estadão Conteúdo)

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