A Cielo (CIEL3) registrou lucro líquido recorrente de 503,1 milhões de reais no primeiro trimestre, avanço de 14,1% na base anual, conforme balanço divulgado nesta quinta-feira.
Analistas esperavam, em média, lucro líquido de 460,3 milhões de reais, segundo dados da LSEG.
O resultado é o maior reportado desde o primeiro trimestre de 2019, afirmou a companhia, com “melhora robusta do resultado financeiro, otimizações em gastos com redução dos custos dos serviços prestados e maior eficiência tributária”.
A receita operacional líquida consolidada da companhia, por outro lado, veio abaixo do esperado, em 2,56 bilhões de reais, decréscimo de 0,3% ano a ano, versus expectativa média de 2,71 bilhões de reais.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da maior empresa de meios de pagamentos do país somou 746,7 milhões de reais, recuo de 24,9% na comparação com o primeiro trimestre de 2023, após gastos com o avanço do programa de transformação da companhia e expansão da força comercial.
Dados da LSEG apontavam para um Ebitda de 999,5 milhões de reais no período para a Cielo, que além da marca de mesmo nome tem participação majoritária na empresa Cateno.
No negócio da marca Cielo, seu principal gerador de receita, o volume financeiro de transações (TPV) foi de 200 bilhões de reais no período encerrado em março, decréscimo de 0,5%, com expansão de 4,2% em transações com cartões de crédito e queda de 7,8% no volume de transações com cartões de débito.
As despesas operacionais da Cielo Brasil subiram 63,7% no primeiro trimestre frente a um ano antes, para 566,6 milhões de reais.