A Cielo (CIEL3) teve lucro líquido de 708,5 milhões de reais no segundo trimestre deste ano, alta de 11,5% frente ao mesmo período do ano anterior, diante de elevação de receitas, queda nas despesas e efeito contábil positivo por reversão de provisões, de acordo com balanço financeiro divulgado nesta terça-feira.
A empresa de meio de pagamentos teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 1,43 bilhão de reais, avanço de 20,9% na comparação anual. Na base recorrente, o Ebitda foi de 1,05 bilhão de reais, alta de 14,3% contra um ano antes.
A Cielo, que além da marca de mesmo nome também tem participação majoritária na empresa Cateno, registrou receita operacional líquida consolidada de 2,6 bilhões de reais no trimestre, alta de 4% na base anual, com crescimento em ambas as unidades.
A empresa atribuiu o crescimento a fatores como efeitos de ações tomadas nos últimos trimestres para aumento de rentabilidade e mix mais favorável de produtos.
No negócio da marca Cielo, seu principal gerador de receita, o volume financeiro de transações (TPV) foi de 195,8 bilhões de reais no período de abril ao fim de junho, queda de 11,4%.
As despesas operacionais totais da Cielo recuaram 64,5%, para 46,7 milhões de reais, no segundo trimestre frente a um ano antes.
A Cielo ainda foi beneficiada em 222,5 milhões de reais por reversão de provisões após julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) em junho manter a cobrança do Imposto sobre Serviço (ISS) no município-sede da empresa prestadora e não nas cidades onde estão os tomadores de serviços.
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