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Cinco razões para usar mais o cartão de débito

por Conrado Navarro
3 min leitura

Cinco razões para usar mais o cartão de débitoRonaldo comenta: “Navarro, o que você acha dos cartões de débito? Li alguns de seus artigos sobre cartão de crédito e percebi que geri-los pode ser meio complicado e o fato da fatura demorar a chegar complica a vida de muitos brasileiros. Falta controle, é verdade, mas será que começar a usar mais o cartão de débito não é uma boa saída? Recentemente, convenci um primo a usar mais o cartão de débito, de modo que ele comprasse só quando o saldo fosse suficiente. Ele aprovou a mudança. Gostaria de saber sua opinião a respeito disso. Obrigado”.

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Cresci ouvindo uma frase, proferida sempre de forma entusiasmada pela minha amada mãe, que é muito pertinente para o tema deste artigo: “Tem dinheiro? Compra. Não tem? Não compra”. Ao ler este texto, minha mãe certamente se lembrará dos inúmeros episódios em que nos debatemos diante de uma decisão financeira. Mas, orgulhosa, dará seu testemunho a favor das atitudes econômicas[bb] aprendidas por este humilde blogueiro. Pois é, aprendi a economizar e focar esforços em razão de certos objetivos. Obrigado mãe!

Mas que diabo isso tem a ver com o cartão de débito?
Ora, se você tem dinheiro e quer comprar algo, use o cartão de débito e “sofra” logo! Se não tem dinheiro, cuidado! Se você acha que vai poder comprar o bem até o final do mês – aliás, uma desculpa perfeita para usar o cartão de crédito -, prefira esperar o tal momento chegar. Até lá, economize, trabalhe suas finanças e se prepare para atingir tal objetivo. Assim costumo agir.

O foco deste artigo não é comparar os tipos de cartões (crédito e débito). Cartões são ferramentas criadas para facilitar a troca de dinheiro[bb] e a compra de bens e serviços. Isso significa que ambos os tipos de operação, muitas vezes disponíveis numa mesma tarjeta plástica, são úteis e têm seu valor. Acontece que, para aqueles em dificuldades, o cartão de débito é muito mais indicado. Vejamos algumas razões para usá-lo com mais freqüência:

Razão 1: Você só gasta o que tem. Antigamente, era o cheque. Hoje é o cartão de débito. Você vai, compra, passa o cartão e o dinheiro “sai”, na hora, de sua conta corrente. O cheque funcionava bem, mas se o recebedor deixasse de depositá-lo na data presente (ou combinada), todo o orçamento poderia se comprometer. Sim, porque a maioria da população só gerencia suas finanças pela contabilidade mental, que não funciona. Com o cartão de débito não tem erro: comprou, pagou!

Razão 2: Você evita usar, incorreta e incoerentemente, o tempo nas negociações financeiras. Muitas pessoas não sabem lidar com os pagamentos pré-datados do cheque (que termo “velho”, hein?) ou cobrados em datas fixas, posteriores ao ato da compra. É verdade, tem gente que se perde e comumente usa o crédito rotativo do cartão de crédito. Com o débito, o tempo é hoje, agora. Se você sofre para avaliar os danos do crédito em seu orçamento, experimente usar o cartão de débito por alguns meses.

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Razão 3: Você desenvolve a disciplina e o controle orçamentário. O que acontecerá se você comprar um produto hoje e, depois de alguns dias, tentar comprar outra coisa e a transação não for completada por conta de saldo insuficiente? Ou você interpreta o acontecimento como chance de avaliar suas finanças[bb] e manter um controle mais rígido de seu fluxo de caixa, ou deixa-se levar pela hipocrisia e manda passar “no crédito”.

Repare que quando você usa o cartão de débito, um controle rigoroso das despesas do dia-a-dia se faz necessário. Cada comprovante deve ser lançado em um controle de orçamento, de modo que você analise como os gastos evoluem e defina (e respeite) os limites para as próximas compras. Isso ajuda a criar, tanto em você, quanto em sua família, disciplina.

Razão 4: Você compra melhor. Como conseqüência da reconhecida maior disciplina, é possível aprender a priorizar melhor seus desejos e, assim, seus gastos como um todo. Comprar melhor significa comprar o necessário e o supérfluo, desde que o fluxo de caixa da família, os investimenos periódicos e os objetivos de curto, médio e longo prazos sejam respeitados. Ou comprar o necessário, deixando o supérfluo para a próxima data possível, respeitando os mesmos pontos citados.

Razão 5: O extrato bancário fica mais claro. Quando se usa o cartão de débito, a operação fica registrada no histórico de movimentações de sua conta corrente. Claro, o histórico do cartão de crédito também vem detalhado na fatura. A vantagem do cartão de débito é que essa informação está junto do extrato de sua movimentação, o que facilita o controle e a “fotografia” de sua real situação financeira.

Tenho certeza que você, usuário do cartão de débito, é capaz de listar inúmeras outras razões para justificar seu uso no dia-a-dia. Que tal levarmos adiante este exercício? Experimente listar, no espaço para comentários, as razões que o fazem optar (ou não) pelo cartão de débito. Eu, por exemplo, uso o cartão de débito em pelo menos 60% das transações cotidianas – percentual que vem aumentando bastante.

Se você ainda prefere os cartões de crédito (ou uma combinação saudável de ambos), deixe seu contraponto, mas com clareza no que diz respeito aos pré-requisitos para que a modalidade funcione bem para você – por exemplo: você é organizado? Já teve problemas? O que aprendeu? E por ai vai. Assim, democratizamos as ferramentas de auxílio financeiro e ganhamos todos mais conhecimento.

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Crédito da foto para stock.xchng.

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