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Com apagão, Vivo, Claro, TIM e Oi estão com falhas em São Paulo

Sindicato das teles não deu estimativa para a volta à normalidade, pois está relacionado com o retorno da energia para torres de celular

por Redação Dinheirama
3 min leitura
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Os temporais que afetaram a região metropolitana de São Paulo na noite de sexta-feira, 11, deixaram uma parcela da população sem acesso e com falhas nos sinais de telefonia e internet ao longo do sábado (12).

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Passadas 24 horas após as chuvas e ventos, ainda havia clientes das operadoras sem sinal da rede móvel. No X (antigo Twitter), os consumidores reclamavam sobre as falhas e a falta de acesso à internet, situação vista nas redes de todas as operadoras.

A Conexis Brasil Digital – sindicato que representa Vivo (VIVT3), Claro, TIM (TIMS3), Oi (OIBR3), Algar e Sercomtel – informou em nota que os clientes de algumas regiões podem estar com instabilidade no uso dos serviços devido às chuvas fortes, que causaram quedas de árvores e falta de energia elétrica.

Falhas

Segundo a Conexis, há equipes atuando para restabelecer o serviço no menor tempo possível. O sindicato não deu estimativa de prazo para a volta à normalidade, algo que também está relacionado com o retorno do fornecimento de energia para torres de celular.

A Enel informou na noite de sábado, 12, que a energia elétrica na região metropolitana de São Paulo foi restabelecida em cerca de 750 mil endereços, faltando ainda a normalização em outros 1,35 milhão.

Procon e Enel

O Procon-SP anunciou neste sábado, 12, que vai notificar a Enel para explicar os motivos da demora para restabelecer o fornecimento de energia elétrica para consumidores de vários bairros de São Paulo e de outras cidades do Estado. O órgão informou também que monitora relatos de problemas em cidades do interior, atendidas por outras concessionárias para igualmente notificá-las.

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Um forte temporal na noite de sexta, 11, com ventos de 107,6 km/h, provocou caos na capital e em outras cidades do Estado, derrubou ao menos 200 árvores e deixou cerca de 2,1 milhões imóveis na Grande São Paulo. Foram confirmadas ao menos sete mortes. O fornecimento de água também foi afetado.

Cerca de 1,35 milhão de imóveis estavam sem energia às 18h40, no último balanço divulgado pela Enel, o que representa aproximadamente 17% dos usuários. A concessionária disse, em coletiva de imprensa no final da manhã, que ainda estava contabilizando os danos à rede.

Segundo ela, a equipe que atua para resolver os problemas foi ampliada e técnicos do Ceará e do Rio de Janeiro estão a caminho de São Paulo para atuar nos atendimentos. A Enel evitou estimar um prazo para uma retomada total do fornecimento de energia na capital e na região metropolitana de São Paulo.

O Procon quer saber:

como está sendo feito o atendimento ao consumidor e para atender eventual aumento pontual das demandas de consumidores;

quais os eventos que geraram as interrupções e as medidas adotadas para reparos necessários à retomada da distribuição dentro do prazo regulamentar;

qual a estrutura de pessoal de prontidão para atuar em emergências, considerando que os eventos climáticos extremos tinham sido alertados pelos serviços de meteorologia há alguns dias;

medidas estruturantes eventualmente adotadas desde os eventos semelhantes ao longo do último ano;

e quais instrumentos ou serviços de informação meteorológica a empresa possui para orientar sua resiliência em situações como estas.

Como o Estadão mostrou, moradores e comerciantes têm acumulado prejuízos e buscam alternativas para enfrentar o caos provocado pela queda de árvores, falhas em semáforos e interrupção de outros serviços.

(Com Estadão Conteúdo)

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