Home Estilo de Vida Com Wagner Moura no elenco, “Guerra Civil” busca capturar experiência de jornalistas em zonas de guerra

Com Wagner Moura no elenco, “Guerra Civil” busca capturar experiência de jornalistas em zonas de guerra

Ao se preparar para o papel, foi importante entender como os repórteres reagiam em campo, disse Moura

por Reuters
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Wagner Moura durante evento do filme "Guerra Civil" em Los Angeles (Imagem: REUTERS/Mario Anzuoni)

O ator brasileiro Wagner Moura e a atriz norte-americana Kirsten Dunst procuraram entender como os jornalistas lidam com o trabalho em zonas de guerra à medida que se preparavam para interpretar os protagonistas do filme “Guerra Civil”, que será lançado nos cinemas do Brasil na próxima semana.

O longa-metragem é um suspense que se passa em um futuro próximo, quando a sociedade norte-americana entra em colapso e surge uma guerra civil no país.

A fotógrafa Lee (Dunst) e o repórter Joel (Moura) pegam a estrada com o objetivo de chegar a Washington antes que ela caia nas mãos de uma facção rebelde.

“Algo aconteceu, algo realmente triste e perigoso aconteceu em relação ao jornalismo”, disse o cineasta britânico Alex Garland, que escreveu e dirigiu “Guerra Civil”, em uma entrevista.

“O motivo pelo qual os coloquei no centro do filme é que há jornalistas realmente bons fazendo um bom trabalho. Eles não têm a mesma força que tinham antes”, disse ele, citando o enfraquecimento causado por políticos, redes sociais e veículos de notícias tendenciosos. “Pensei: ‘bem, vou fazer algo que se oponha a isso’.”

Para Wagner Moura, que anteriormente estrelou como Pablo Escobar na série da Netflix “Narcos”, o jornalismo tem um papel a desempenhar no combate à polarização na sociedade.

“As pessoas gostam de obter informações das redes sociais e de todas as notícias falsas e das bolhas. Os progressistas só leem coisas progressistas e os conservadores são iguais… o papel do jornalista no mundo, eu acho, é muito, muito importante”, afirmou ele.

Ao se preparar para o papel, foi importante entender como os repórteres reagiam em campo, disse Moura.

“Estar em campo, em uma zona de guerra, é uma coisa completamente diferente, então o que eu mais queria saber não era nem intelectualmente como eles faziam seu trabalho, mas o que eles sentiam quando estavam em uma zona de guerra.”

O elenco assistiu a um documentário sobre a falecida jornalista do Sunday Times Marie Colvin, que foi morta na Síria em 2012, como parte de sua preparação, disse Dunst.

“A camaradagem entre eles nessas circunstâncias foi a coisa mais linda e de partir o coração que eu vi”, declarou ela.

“O que eles sentem é exatamente o que queríamos capturar.”

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