Por meio da migração para o mercado livre de energia, Fundação alcança economia milionária e evita a emissão de 48 mil toneladas de CO₂ por ano
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), deu um passo inédito no setor público brasileiro ao migrar para o mercado livre de energia. Vinculada ao Ministério da Saúde e referência em ciência e tecnologia em saúde na América Latina, a instituição hoje colhe os frutos dessa decisão: uma economia superior a R$ 60 milhões por ano e a redução de 48 mil toneladas de CO₂ anuais.
Com a mudança, dez unidades da Fiocruz, distribuídas em cinco estados e no Distrito Federal, passaram a ser abastecidas por energia elétrica proveniente de fontes 100% renováveis, fortalecendo seu compromisso com a sustentabilidade, a inovação e a gestão pública eficiente, além de representar um avanço expressivo no compromisso da Fundação com a sustentabilidade.
A migração foi viabilizada por meio de parceria com a Echoenergia, empresa do Grupo Equatorial especializada em soluções de energia renovável. A companhia é responsável pelo fornecimento de cerca de 320 GWh de energia até dezembro de 2025.

A decisão reforça o protagonismo da Fiocruz não apenas na produção científica e tecnológica, mas também na adoção de práticas inovadoras na gestão pública. A instituição é a primeira de grande porte do Governo Federal a contratar energia por meio do mercado livre, uma alternativa ainda pouco explorada pelo setor público.
Eficiência financeira aliada à preservação ambiental
Diante da necessidade de reduzir custos operacionais e mitigar impactos ambientais, a Fiocruz buscava uma solução que unisse economia, confiabilidade no fornecimento e compromisso socioambiental.
A decisão de adotar energia renovável por meio do mercado livre de energia não foi apenas econômica, mas também estratégica. A instituição alinha essa iniciativa aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU e ao Plano de Logística Sustentável (PLS) do Governo Federal.
O resultado é expressivo:
- Economia anual superior a R$ 60 milhões
- Redução de 48 mil toneladas de CO₂ por ano
- Energia certificada com I-REC (International Renewable Energy Certificate), garantindo rastreabilidade e origem limpa
Essa mudança permite que mais recursos sejam destinados às atividades-fim da Fundação, como pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação na área da saúde pública.
Para a Echoenergia, fornecedora da energia utilizada pela Fiocruz, o projeto destaca o papel das parcerias público-privadas na aceleração da energia limpa no país. A empresa, que integra o Grupo Equatorial, atua com foco exclusivo em fontes renováveis e desenvolve soluções sob medida para diferentes setores.
“A parceria com a Fiocruz é um grande exemplo de como a energia renovável vai além da redução de custos, ela gera impacto real, contribui com as metas ambientais do país e fortalece modelos de gestão mais inteligentes e sustentáveis. Esse projeto reforça que o mercado livre de energia, aliado a fontes limpas, não é apenas uma escolha econômica, mas também uma decisão estratégica e de responsabilidade com o futuro.”, afirmou Liu Aquino, diretor-presidente da Echoenergia.
Segundo ele, “esse movimento da Fiocruz mostra que instituições públicas também podem ser protagonistas na transição energética do Brasil, adotando soluções que combinam eficiência, economia e compromisso ambiental.”
A parceria permitiu não apenas o fornecimento da energia, mas também o suporte técnico necessário para que a migração ocorresse de forma segura e em conformidade com as normas regulatórias.
Com essa iniciativa, a Fiocruz reafirma sua liderança em temas estratégicos e avança na consolidação de um modelo de gestão pública orientado pela inovação, pela responsabilidade ambiental e pela eficiência na utilização de recursos.
O mercado livre de energia
O mercado livre de energia permite que consumidores, sejam empresas, indústrias ou instituições públicas, escolham de quem comprar sua energia elétrica, negociando diretamente preços, prazos e condições. Com isso, é possível contratar energia 100% renovável, como solar e eólica, além de obter vantagens econômicas e ambientais.
Essa liberdade tem se mostrado uma escolha estratégica para empresas e instituições públicas que buscam reduzir custos e fortalecer seu compromisso com a sustentabilidade.
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