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Como manter o equilíbrio na pandemia? 5 reflexões para ajudar você no dia a dia

por Janaína Gimael
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Como manter o equilíbrio na pandemia? Casal de mascara

Se você está se sentindo perdido durante essa pandemia, saiba que eu também estou e provavelmente a maior parte das pessoas ao nosso redor. É natural que os humores passem por altos e baixos e que um certo medo do que virá (ou já está vindo) nos atordoe vez ou outra. Mas calma!

É nestas horas que precisamos respirar e agir de forma consciente para que possamos atravessar a crise com menos risco!

Confesso que tive que me proporcionar uma espécie de “detox” nos últimos dias. Procurei deixar de lado as redes sociais, dando apenas aquela olhadinha básica; e tentei filtrar conteúdos e afazeres que tivessem real possibilidade de me ajudar a organizar ou acalmar as idéias (e não me atordoar).

Depois de alguns dias me senti preparada para voltar ao “olho do furacão”, mas com a consciência de que paciência e organização serão armas poderosas para lidarmos tanto com o emocional quanto com as finanças nessa fase de pandemia.

Separei alguns pontos que considero importantes para colocarmos no dia a dia nestes momentos tão tumultuados. Eles misturam um pouco do que venho observando em educação financeira e no campo da psicologia positiva e outras áreas comportamentais que estudo e sigo. Vamos lá?

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1. Há coisas que não controlamos (ainda mais na pandemia)

Isso significa que não adianta passar o dia reclamando porque o mundo mudou. Aconteceu e não dá para voltar atrás. O que podemos fazer agora é nos adaptar aos fatos em todos os aspectos da nossa vida e tentar desapegar daquilo que não nos pertence. E é claro que isso não acontece de um dia para o outro.

Tente avaliar o que realmente depende de você o que não está em suas mãos. Não é da sua responsabilidade achar a cura para o coronavírus, mas você pode adotar atitudes que ajudem a si mesmo, à sua família e às outras pessoas. Foque nisso.

Outra coisa importante é não focar tanto na dor e no problema, mas nas coisas que podem ajudá-lo a passar de forma mais calma por esse período. Na psicologia positiva, o foco não é tratar as causas da tristeza por exemplo, mas achar brechas que possam minimizar esse sentimento. Faça isso!

Comprovadamente, falar com as pessoas que amamos (mesmo que por vídeo ou telefone), fazer exercícios e aprender algo novo são atitudes que ajudam!

2. Dê tempo ao tempo

Eu já estou isolada há 2 meses. Fui visitar meus pais no interior e acabei ficando. Vim com poucas roupas e objetos pessoais, perdi meu número de celular e ainda fiquei sem cartão de crédito (ufa! Mas sobrevivi).

Provavelmente, o choque do isolamento, para quem está isolado como eu, foi bem pior no começo do que está sendo agora, pois depois de um tempo nos acostumamos.

É assim como criar um hábito. Há pesquisas, inclusive, que dizem que é preciso 21 dias para que isso aconteça; e é até por isso que sempre dizemos às pessoas que querem começar a poupar que mais do que a quantia, é necessário criar uma rotina.

Dê a si mesmo, portanto, um tempo para acostumar-se com toda essa situação e vá achando brechas que possibilitem torná-la menos difícil.

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3. Há coisas que dependem de nós

Pois é. Eu disse anteriormente que há coisas que não dependem de nós, mas outras sim. O que você pode fazer hoje para melhorar a situação em que se encontra?

Primeiramente, ser responsável consigo mesmo, com sua família e com os outros. Se não der para permanecer isolado (porque entendo que nem todos podem!), tome o máximo de cuidado possível.

Se puder, ajude de alguma forma quem está precisando, seja com alimento, pagando uma conta, oferecendo máscaras de proteção, auxiliando a pedir um benefício governamental, comprando de um pequeno produtor ou autônomo.

Também seja responsável com relação ao seu dinheiro. A gente sabe que além da questão da saúde, a questão financeira está sendo uma das mais problemáticas por aqui também por causa da pandemia.

Portanto, não gaste à toa, corte gastos inúteis e procure pensar em planos para obter receita extra. Para isso a primeira sugestão é olhar ao redor e observar o que as pessoas andam precisando e o que você poderia oferecer neste contexto.

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4. É preciso priorizar o que realmente importa

A pandemia tem nos ensinado que podemos viver com muito menos do que acreditávamos, ainda que não seja lá tão agradável em alguns momentos. Financeiramente falando, é preciso priorizar.

Se você não está gastando com uma série de coisas porque não pode sair nem comprar, aproveite para guardar este dinheiro que sobra no lugar de inventar novas compras online por exemplo.

Ter uma reserva de emergência sempre será fundamental e quem tem uma agora certamente ganha um pouco mais de tempo para se organizar.

Além disso, procure fazer uma lista do que realmente tem valor na sua vida em um momento como este e agradeça se ainda pode vivenciá-la. No ano passado minha mãe esteve na UTI por alguns dias e foi uma fase muito difícil.

Me solidarizo com as famílias que estão passando por essa situação agora. Aproveite para agradecer todos os dias por algo bom que tenha ocorrido, mesmo que o dia tenha sido um caos. Faça isso todos os dias!

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5. Pense no futuro

Finalmente, pensemos que tudo na vida é uma questão de perspectiva. Outro dia, depois de muitos anos, fui carinhosamente convencida a andar de bicicleta e levei um tombão.

Na hora achei que havia quebrado o braço e quase desmaiei de dor. Durante alguns dias continuou doendo e hoje tenho apenas uma pequena cicatriz que me lembra do ocorrido.

Quando olhamos as coisas por diferentes perspectivas, isso nos ajuda a seguir entendendo que tudo na vida muda o tempo todo.

Naturalmente que estar no meio da crise é difícil, assim como foi difícil ter caído da bicicleta naquele momento, mas daqui um tempo todos nós teremos aprendido boas lições com isso e saberemos lidar melhor com as dificuldades que aparecerem.

A vida, afinal de contas, precisa continuar e é preciso coragem para vivê-la. Vamos juntos atravessar essa pandemia!

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