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Como viajar para os Estados Unidos mesmo com o dólar nas alturas

por Daniella Gomes
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Como viajar para os Estados Unidos mesmo com o dólar nas alturas

Viajar para os Estados Unidos com o dólar nas alturas não é uma boa ideia no momento. Mas milhares de brasileiros que se planejam com antecedência estão com a passagem e o passaporte nas mãos e contando os dias para visitar a terra do Tio Sam.

No último ano, as companhias aéreas realizaram grandes promoções de passagens que tornaram o sonho de passar férias nos Estados Unidos uma realidade. Mas, para que o dólar perto de R$ 4,00 não seja um balde de água fria, vou dar algumas dicas para você curtir a viagem de forma econômica.

Estabeleça o valor investido na viagem

Digamos que você reservou R$ 6mil para viajar para os Estados Unidos. Para saber o quanto você vai poder curtir lá, separe os custos básicos que terá, tais como: passagem, hospedagem, seguro de viagem, aluguel de carro e etc.

Esses são exemplos de custos fixos que você já conhece antes de viajar. Com isso, você saberá quanto sobrará (ou faltará) para os custos adicionais como passeios, alimentação, tickets para eventos, combustível, lembrancinhas e por aí vai.

Leitura recomendada: Guia de viagem na crise

Monte um roteiro do seu jeito

Faça uma pesquisa dos lugares que quer visitar e monte um roteiro por dia. Isso vai ajudar a ter uma ideia dos custos, assim você ajusta o que dá ou não dá para fazer. Não se prenda a ter que visitar e pagar para entrar, obrigatoriamente, em todos os pontos turísticos que você achou nos sites de turismo.

Afinal, você não tem que subir em todos os prédios mais altos e famosos de Nova York como “Top of the Rock” e “Empire States” só porque te falaram. A não ser que esteja disposto a pagar em torno de US$ 30 para visitar cada um deles, ou seja, quase R$ 250 no total!

A dica é focar nos lugares que você quer muito ir e aproveitar para conhecer lugares que os moradores frequentam e fazer atividades como eles fazem. Por exemplo, fazer um picnic no gramado de um parque? Já imaginou que delícia fazer um picnic em pleno Central Park sem se preocupar com a hora? Pois então!

Você vai descobrir lugares e atividades fantásticas (e muitas vezes gratuitas) se olhar também o que os moradores costumam fazer.

Faça passeios de graça (ou quase)

Depois de fazer o roteiro como falamos acima, provavelmente você vai ver que fica difícil ir a todos os lugares desejados. Afinal, tudo está bem mais caro com esse dólar, não é? Mas não desanime, há formas bacanas de conhecer a cidade.

Uma opção é fazer walk tour ou bike tour com pessoas que aceitam uma gratificação para isso. No site http://www.freetoursbyfoot.com/ você encontra diversas cidades com esse tipo de serviço. São moradores, estudantes ou guias freelancers que fazem passeios turísticos com grupos durante 2 horas e você paga quanto acha que valeu o tour.

Outra dica é acessar o site da cidade para conhecer o calendário de eventos públicos em praças, ruas e outros lugares. Você não imagina quanta coisa bacana acontece em cidades grandes dos Estados Unidos e que valorizam artistas e a comunidade local.

Para quem vai a Nova York, o site http://www.nycgo.com/free reúne diversos eventos gratuitos. Por fim, há diversos museus que oferecem um dia com entrada gratuita ou cujo valor do ingresso é sugerido, ou seja, você paga quanto quiser. Vale a pena olhar o site do lugar antes de ir.

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Economize na hospedagem ou nem pague por ela

Se você faz o estilo mochileiro ou se não tem problema em dividir espaço com outras pessoas, há três opções bacanas de hospedagem:

  • couchsurfing: uma plataforma em que as pessoas oferecem um espaço em suas casas para viajantes, como um sofá, por exemplo. Ou seja, o viajante divide o espaço com o proprietário de graça. A ideia do é promover a troca de cultura e que a pessoa hospedada ofereça também o seu espaço para receber viajantes;
  • A segunda opção é ficar em hostels e dividir o quarto com outras pessoas – o que pode tornar a sua hospedagem absurdamente mais barata se comparada a um hotel;
  • E, por fim, há o Airbnb, um serviço online em que você aluga o espaço inteiro de um morador ou apenas um cômodo.

Opte por transporte público

Em tempos de “vacas magras”, gastar dinheiro com taxi é rasgar dinheiro. Isso porque cidades grandes nos Estados Unidos oferecem transporte público que te leva a todos os lugares. Em Nova York, por exemplo, você consegue fazer tudo de metrô e a pé.

Dica: se está em São Paulo e vai embarcar em Guarulhos, há uma forma super barata de chegar ao aeroporto. É só pegar o ônibus de linha 257 no Terminal Tatuapé. A passagem custa menos de R$ 10,00 e você chega ao aeroporto em meia hora.

Como lidar com o dinheiro

Se você já tem a data da viagem, sempre pense em comprar dólar aos poucos quando a cotação está instável ou com perspectiva de alta. Assim você consegue fazer um preço médio e não perde tanto dinheiro.

Esqueça o cartão de crédito, usá-lo pode ser o seu pior pesadelo quando a fatura chegar. Isso porque você nunca sabe qual é a cotação que irá pagar, mas saiba que a cotação do banco nunca é das melhores.

Antes de comprar dólar faça uma pesquisa no site do Banco Central, que mostra uma lista de casas de câmbios com as cotações mais baixas nos últimos meses (clique aqui). Assim, você pode começar a pesquisar a melhor cotação nessas casas; e lembre-se sempre de negociar! Aqueles centavos a menos que você chorou podem parecer pouco, mas farão muita diferença no final.

Leitura recomendada: Sua Viagem: Qual a Melhor Hora para Comprar Dólar?

Relaxe e divirta-se

Por último, relaxe! Se a cotação do dólar te desanimou, mas você já está com a passagem em mãos, paciência. Siga as dicas deste texto e aproveite a sua viagem com o que dá para fazer.

Aproveite para experimentar diferentes formas de aproveitar as férias e tire a lição de como se adaptar a diferentes situações quando a grana está curta. Dá sim para se divertir e voltar com muita história para contar! Boa viagem e até logo!

Foto “Travel to USA”, Luciano Mortulla. Shutterstock.

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