A Petrobras (PETR3; PETR4) anunciou um aumento de 6% no preço do diesel, válido a partir de 1º de fevereiro, mantendo o preço da gasolina inalterado.
Segundo o Goldman Sachs (GS; GSGI34), a decisão reforça a governança da estatal e mantém suas margens de refino em níveis saudáveis.
O banco projeta que, mesmo após o reajuste, os preços do diesel e da gasolina ainda ficarão ligeiramente abaixo da paridade internacional.
Os analistas Bruno Amorim, Guilherme Costa Martins e Guilherme Bosso mantêm recomendação de compra para Petrobras, destacando um potencial dividend yield de 14% em 2025.
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Isso inclui dividendos ordinários de 12%, com possibilidade de remuneração extraordinária de 2%.
O Goldman Sachs mantém seu preço-alvo para PETR3 em R$ 48,30 e PETR4 em R$ 43,90, considerando um múltiplo EV/Ebitda de 3,3x.
Veja o que a Goldman Sachs disse sobre a Petrobras
• Margens saudáveis no refino. O Goldman Sachs estima que, com o reajuste, o crack spread do diesel da Petrobras fique em aproximadamente US$ 25/barril, enquanto o da gasolina permaneça em torno de US$ 6/barril. Esses níveis garantem margens robustas para a companhia, consolidando sua posição no mercado de combustíveis.
• Distribuidoras podem se beneficiar. O aumento no preço do diesel pode gerar ganhos adicionais para as distribuidoras, impulsionando suas margens no primeiro trimestre. No entanto, o mercado pode interpretar esse efeito como pontual e focar no desempenho recorrente do setor.
• Atração para importadores. Com o reajuste, a importação de combustíveis pode se tornar mais competitiva, o que poderia prolongar o atual cenário de excesso de oferta no mercado. O Goldman Sachs mantém sua preferência relativa por Ultrapar (UGPA3) entre as distribuidoras de combustíveis.