O BTG Pactual abriu uma nova recomendação long-short envolvendo Sabesp (SBSP3) e o ETF do Ibovespa (BOVA11), argumentando que a Sabesp apresenta uma assimetria positiva em relação à percepção de sua taxa interna de retorno real (IRR) de 10,5%.
Segundo os analistas Antonio Junqueira, Gisele Gushiken e Maria Resende, “há muito acontecendo” com a empresa, incluindo surpresas regulatórias positivas e possibilidades de crescimento, como a entrada de novos municípios no portfólio em um eventual cenário de privatização.
Além da Sabesp, o BTG manteve outras duas recomendações long-short: Eletrobras (ELET3) contra Engie (EGIE3) e Equatorial (EQTL3) contra Cemig (CMIG4).
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Desde suas aberturas, essas estratégias já apresentam retornos de 4,9% e 8,1%, respectivamente. No caso da Eletrobras, os analistas destacam potenciais gatilhos como “um acordo de governança com o governo e a criação de uma política de dividendos,” enquanto a Equatorial deve continuar a se recuperar de vendas excessivas recentes.
Saiba mais sobre a análise
• Sabesp com perspectiva positiva: O BTG acredita que a Sabesp pode superar a percepção conservadora do mercado, impulsionada por surpresas regulatórias e expansão de operações em novos municípios. O banco avalia que “nossa IRR pode ser conservadora demais.”
• Estratégia Sabesp x BOVA11: A recomendação long-short visa capturar o desempenho superior da Sabesp em relação ao Ibovespa, aproveitando a assimetria percebida no mercado e a possibilidade de valorização com potenciais gatilhos.
• Eletrobras com múltiplos triggers: O BTG mantém sua posição long em Eletrobras, destacando gatilhos como a definição de uma política de dividendos e a possível saída do risco de Angra 3. Mesmo sem esses eventos, os analistas avaliam que a ação está “muito barata.”
• Engie como contrapartida: A Engie é utilizada na estratégia devido à menor volatilidade e ao perfil mais defensivo em comparação com a Eletrobras, garantindo equilíbrio na recomendação.
• +Equatorial contra Cemig: A Equatorial segue com recomendação positiva em relação à Cemig, beneficiando-se de uma recuperação após vendas excessivas. A estratégia já acumula alta de 8,1% desde a sua abertura.
• Potenciais riscos nas estratégias: O BTG alerta que os gatilhos mencionados para Eletrobras e Sabesp podem não se concretizar, mas vê as assimetrias como oportunidades de investimento atraentes.