As ações da Copel (CPLE6) são vistas com um “porto seguro” no setor de serviços públicos da B3 (B3SA3), avalia o Itaú BBA.
O time de analistas liderado por Marcelo Sá elevou o preço-alvo para as ações de R$ 9,60 para R$ 12 com o objetivo para o final de 2024. Para a ação ordinária (CPLE3), o valor é de R$ 10,90.
O valor corresponde a um potencial de aproximadamente 35%.
A recomendação acima da média do mercado (outperform) foi reiterada.
“Vemos o nome como um porto seguro no setor de serviços públicos com uma avaliação atrativa”, explica Sá em um relatório enviado a clientes.
Destaques:
• “Ganhos de eficiência com a privatização: Nosso cenário base pressupõe uma redução de 15% no PMSO (Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outras despesas) a ser alcançada em 2 anos, o que é uma abordagem mais conservadora quando comparada com a orientação da Copel (potencial margem de avaliação do PMSO variando de 15% a 25%). Se assumíssemos um corte total de custos de 25%, o nosso preço-alvo aumentaria 8,5%”.
• “A Copel possui um volume considerável de energia não contratada a ser vendida nos próximos anos, principalmente após a reforma da UHE Foz do Areia”;
• “Investimentos maciços no negócio de distribuição levarão a um grande aumento do EBITDA na próxima redefinição tarifária em junho de 2026”.
• “As vendas de ativos podem desbloquear valor. Esperamos que a Copel venda a Compagas (distribuidora de gás) e a termelétrica Araucária em 2024”.
• “Vemos espaço para a empresa aumentar seu payout, mas ainda temos baixa visibilidade sobre possíveis mudanças na política de dividendos”
• ‘É improvável que uma potencial migração para o Novo Mercado aconteça até que haja uma resolução da disputa entre o governo federal e a Eletrobras em relação ao direito de voto’.