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Corra para vender o Ibovespa, dispara Goldman Sachs

as ações brasileiras estão perto de máximas históricas, mas os aumentos esperados nas taxas podem pressionar os ativos nacionais

por Gustavo Kahil
Mercado Financeiro, Ibovespa

Já deu para o Ibovespa (IBOV), avalia o Goldman Sachs em um relatório enviado a clientes nesta sexta-feira (13). Ao mesmo tempo, o banco sugere a compra do índice da Bolsa da Coreia do Sul, o Kospi, além das ações da África do Sul e Índia.

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Estes mercados, explicam os estrategistas, são os preferidos às vésperas do início dos cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve, cujas apostas oscilam entre 0,25 e 0,5 p.p..

O analista Sunil Koul, iniciou uma recomendação de posição comprada no Kospi e posição vendida do Ibovespa em moeda local.

Conforme a Bloomberg, as ações brasileiras estão perto de máximas históricas, mas os aumentos esperados nas taxas podem pressionar os ativos nacionais, e a fraca demanda da China pode prejudicar o setor de commodities.

“O par compra/venda KOSPI vs. IBOV em moeda local está próximo de sua mínima de 5 anos, sugerindo um
ponto de entrada atraente”, pontua Koul.

Ibovespa em alta

O índice opera em alta nesta sessão, numa espécie de preparação para a Super Quarta de decisão de juros no Brasil e nos Estados Unidos.

Em Nova York, as bolsas também avançam em meio a apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) poderá cortar os juros de forma mais agressiva, em 0,50 ponto porcentual.

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No Brasil, economista esperam alta da Selic de 0,25 ponto e a curva indica um avanço maior.

“Há um conjunto de dados que até justificariam uma alta de 0,50 ponto, mas o Banco Central tem sido bem claro de que se houver ajuste ele começará de forma gradual, a princípio de 0,25 ponto”, diz Carlos Lopes, economista do Banco BV.

A valorização na carteira do Ibovespa é praticamente total, mas tem como amparo principalmente papéis mais sensíveis ao ciclo econômico em manhã de queda dos juros futuros e dos rendimentos dos Treasuries.

Os investidores aproveitam para fazer alguns ajustes antes da Super Quarta, quando haverá as decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos, pontua Matheus Spiess, analista da Empiricus Research. “Será uma semana morta de dados”, pontua.

Apesar de algumas mudanças nas apostas para as definições de juros aqui e nos EUA, ele espera elevação moderada na taxa Selic e recuo de 0,25 ponto no juro americano.

“Ainda que o IBC-Br tenha mostrado uma queda menor, isso não significa uma alta de 0,50 ponto na Selic. A economia ainda mostra uma resiliência adicional”, diz, completando que nos EUA há alguns sinais de pressão inflacionária o que não sugere recuo mais agressivo no juro básico, por ora.

(Com Estadão Conteúdo)

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