A Cosan (CSAN3) divulgou nesta quarta-feira, 26, os resultados não auditados do 4° trimestre de 2024. No período, reportou prejuízo de R$ 9,297 bilhões, o que reverte lucro de R$ 2,362 bilhões visto em igual intervalo de 2023.
No ano, a companhia indica prejuízo líquido de R$ 9,424 bilhões, frente a um lucro de R$ 1,094 bilhão em 2023.
A companhia argumenta que o prejuízo trimestral se deve, principalmente, ao impairment do investimento em Vale (VALE3) e pela provisão relacionada à expectativa de realização de Imposto de Renda e CSLL diferidos.
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Excluindo esses efeitos, o prejuízo do trimestre foi de R$ 1,6 bilhão, nas contas da Cosan, que credita o resultado negativo à redução dos resultados da Raízen e da Compass.
A dívida bruta corporativa, ao final do período, foi de R$ 27,8 bilhões.
O aumento de R$ 3,6 bilhões em relação ao trimestre imediatamente anterior se deveu, principalmente, à emissão da 11ª debêntures, ao incremento na taxa básica de juros e à desvalorização do real frente ao dólar, segundo a companhia.
O custo médio de dívida foi de CDI +1,37% para CDI +1,40%, em linha com trimestre anterior e refletindo o comportamento da curva de juros no período.
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“À exceção de Raízen, os demais negócios do portfólio fecharam o ano e o quarto trimestre de 2024 com resultados conforme o planejado”, diz a empresa no documento não auditado.
A gestão afirma que, na Raízen (RAIZ4), o desempenho é reflexo do avanço nas vendas de açúcar e etanol, compensado pelo resultado de trading em todos os negócios.
A empresa teve R$ 3 bilhões de Ebitda ajustado, queda de 21% sobre o mesmo período de 2023.
(Com Estadão Conteúdo)