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CPFL monitora duas barragens no RS após rompimento da 14 de julho

Parte da barragem da 14 de Julho, localizada no município de Cotiporã, a cerca de 170 km de Porto Alegre, se rompeu no início da tarde

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Barragem da Usina Monte Claro, da Ceran, empresa com participação majoritária da CPFL

A CPFL Energia (CPFE3) informou nesta quinta-feira (2) que está monitorando outras duas barragens da companhia no Rio Grande do Sul após o rompimento parcial da estrutura da Usina Hidrelétrica 14 de Julho.

Além da 14 de Julho, as usinas Monte Claro e Castro Alves fazem parte do complexo energético Rio das Antas
(“Ceran”), do qual a companhia é acionista majoritária, ao lado da CPFL Geração.

Segundo a empresa, as unidades “encontram-se em estado de atenção e seguem sendo monitoradas. As companhias seguem mobilizadas e monitorando a situação de forma ininterrupta com as autoridades competentes”.

Rompimento da barragem

Parte da barragem da Usina Hidrelétrica 14 de Julho, localizada no município de Cotiporã (RS), na Serra Gaúcha, a cerca de 170 quilômetros de Porto Alegre, se rompeu no início da tarde desta quinta-feira (2).

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Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o governador Eduardo Leite afirmou que, segundo técnicos, o colapso não deverá causar “a devastação de uma enxurrada”. Mesmo assim, a população das cidades que ficam abaixo do local do rompimento devem sentir os efeitos do aumento do nível do rio Taquari.

“Buscamos fazer todo o trabalho possível para evitar o rompimento, mas [devido ao] volume de água não conseguimos ter acesso [à barragem] com os helicópteros [mobilizados] para levar os técnicos”, comentou Leite. “Isso vai ter um impacto e estamos trabalhando para mitigar os efeitos”.

Moradores perto da barragem

Em nota, a Defesa Civil estadual informou que já vinha alertando a população para a elevação do nível do rio devido às fortes chuvas que atingem o estado desde a última sexta-feira (24) e que, com apoio de outros órgãos públicos, está retirando as famílias que permaneciam nas áreas de risco.

“A orientação expressa é que os moradores dos municípios de Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado deixem as áreas de risco e procurem abrigos públicos ou outro local de segurança para permanecer durante a elevação de nível do Rio Taquari”, alertou a Defesa Civil. 

Também em nota, a Companhia Energética Rio das Antas informou que detectou o rompimento parcial do trecho direito da barragem às 13h40. Ainda segundo a companhia, o Plano de Ação de Emergência já estava em prática desde o início da tarde de ontem (1º), em coordenação com as Defesas Civis da região, com acionamento de sirenes de evacuação da área, para que a população local pudesse ser retirada com antecedência e em segurança.

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