No relatório mais recente, divulgado na semana passada, a previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano passou de 2,35% para 2,30% e a do próximo foi de 2,10% para 2,01%.
As projeções de crescimento têm sido revistas desde a divulgação do resultado do PIB do terceiro trimestre, que caiu 0,5% em relação aos três meses antecedentes.
Os analistas do mercado financeiro seguem reduzindo suas expectativas para o crescimento da economia, enquanto elevam suas projeções de inflação em 2014, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central (BC), que colhe estimativas entre cerca de cem instituições.
Quanto à inflação, a mediana das expectativas para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013 seguiu em 5,70%, mas para 2014 a projeção passou de 5,92% para 5,95%. Os analistas não alteraram sua expectativa para a taxa básica de juros para o fim de 2014, que seguiu em 10,5%.
Entre os analistas Top 5, aqueles que mais acertam as previsões, as projeções foram mantidas. A média de médio prazo para o IPCA 2013 seguiu em 5,68% e, 2014, em 5,75%. Para a Selic, a expectativa é de uma taxa de 11% ao fim de 2014.
No Focus, houve ajustes ainda para a produção industrial. Os analistas esperam crescimento de 1,61% neste ano, em vez 1,63%. Para 2014, a perspectiva é de um aumento de 2,31%, no lugar de 2,25%.
Com todos os valores acima, parece que a economia brasileira irá manter o baixo crescimento e a inflação seguirá nos holofotes. Como consumidor, preste muita atenção no preço dos produtos, negocie e procure pagar sempre com desconto.
Como investidor, procure proteger seu capital da inflação. Para isso, damos especial atenção aos títulos públicos atrelados à inflação, especialmente a NTN-B Principal. Compartilhe conosco a sua opinião sobe como será a economia brasileira em 2014 e seus reflexos em sua vida.
Fonte: Valor. Foto: Shutterstock, Golden globe with emphasis on Brazil and its economy